Após a pior enchente de sua história, Igrejinha está recomeçando com auxílio de uma comunidade que conhece de perto a força do voluntariado e da solidariedade. Isso porque o principal evento da cidade, a Oktoberfest de Igrejinha, é reconhecida como a maior festa comunitária do Brasil por ser realizada por mais de 3 mil voluntários e ter o resultado financeiro revertido para entidades da região a cada edição, contribuindo com a saúde, educação, segurança e cultura.
Assim, muito mais do que uma festa, a Oktober é sinônimo de fazer o bem. Diante deste cenário, o presidente da 35ª edição, Egon Wallauer, reforça a importância de manter o evento em um dos momentos que Igrejinha e região mais precisam de ajuda para se reerguer. A Oktober ocorrerá de 11 a 20 de outubro no Parque de Eventos Almiro Grings (Rua Arlindo Geis 255, Igrejinha)
“A nossa festa de outubro desempenha um papel significativo na economia local, proporcionando diversos benefícios para o município e região no que diz respeito ao turismo, comércio, empregos temporários, promoção da cidade, injeção de recursos, além de movimentar os profissionais de eventos e artistas, bem como distribuir o resultado financeiro para mais de 90 entidades sociais e culturais”, relembra o presidente.
Wallauer ainda destaca que é em tempos de desafios e dificuldades que se fortalecem os valores de união e resiliência na comunidade. “Agora, mais do que nunca, precisamos nos unir para apoiar aqueles que mais precisam, mostrando o verdadeiro espírito de solidariedade”, reforça.
Para o presidente, a festa permitirá o fortalecimento desses laços comunitários. “A Oktober pode servir como um momento de esperança e otimismo, mostrando que, juntos, a cidade e região podem superar qualquer adversidade”, finaliza, lembrando ainda que Igrejinha é a Capital Estadual do Voluntariado justamente pelo envolvimento da comunidade com a festa.
Corte completa já tem data para ser conhecida
Com a Oktober confirmada, o próximo passo será a escolha da Seniorin e do Bubchen e da Mädchen da 35ª edição, que acontecerá no dia 3 de agosto, em um sábado, nas dependências da Suci (Sociedade União de Cantores de Igrejinha).
Os três completarão a corte oficial da festa ao lado da rainha Roberta Klein e das princesas Tainá dos Santos e Daniela Coitinho Hachenher. Juntos, eles terão a missão de divulgar a Oktober e disseminar as tradições da cultura germânica e o amor pelo voluntariado e pela festa por diferentes cidades e eventos.
Neste ano, seis candidatas entre 61 e 74 anos se inscreveram para representar a terceira idade da festa, sendo elas: Eva das Dôres Sutil Moreira, Luiza Klein, Theresinha Wagner, Vera Lucia Furtado Marques, Vera Regina Flesch e Sueli Colombo.
A Seniorin a ser eleita receberá a faixa da representante da 34ª edição, Maria Beatriz Figueredo. “O concurso de Seniorin na Oktoberfest de Igrejinha é uma tradição que celebra a beleza, a elegância e a vitalidade das mulheres mais maduras, sendo uma oportunidade para demostrar o papel significativo que elas desempenham em suas comunidades”, destaca Wallauer.
Já para representar as crianças, 12 meninos se candidataram ao título de Bubchen, sendo eles: Arthur Lazzaretti da Silva Azevedo, Arthur Naumann Penna, Bernardo Boss, Christopher Augusto Fassbinder, Kaio Endres Vieira, Lasley Schwartz Michaelsen, Lorenzo dos Santos, Luíz Otávio Ditrich, Maximylian de Almeida, Rafael de Moraes Herrmann, Théo Motta Hartz e Vitor Hugo da Silva.
Além disso, 12 meninas estão concorrendo para ser a Mädchen desta edição, sendo elas: Antônia Petzinger, Alice da Silva Grison, Bruna Rafaela Franco, Catarina Wolff, Cecília Cordeiro, Isabella Caroline Moreira, Maria Luisa de Leão Drehmer, Mikaella Drehmer, Rafaela Borges Magalhães, Rafaela Chaves, Rafaela Luisa Schmidt e Sofia Alves Scherer.
Os candidatos deste ano têm idade entre 8 e 11 anos e os escolhidos substituirão o Bubchen Eduardo Siqueira Vingert e a Mädchen Manuella Kirsch Spelocin Correa, que representaram a festa no último ano. O presidente da edição destaca que o objetivo do concurso é trazer aos pequenos um pouco da experiência festiva alemã. “Além disso, buscamos preservar a cultura germânica, repassando o amor pelo voluntariado para as gerações futuras”, pontua Wallauer.
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