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IMPACTOS

ONDA DE CALOR: Novo fenômeno de temperaturas extremas tem efeitos que podem ser mortais

Mês de novembro deve ser o mais quente do ano em território nacional

Juliano Piasentin
Publicado em: 09/11/2023 às 16h:50 Última atualização: 09/11/2023 às 17h:10
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O calor que castigou os brasileiros em outubro volta em novembro. É o que afirma a Metsul Meteorologia, prevendo recordes históricos de calor, fazendo do mês o mais quente do ano em território nacional.

Novembro promete ser um mês de calor intenso no país  | Jornal NH



Novembro promete ser um mês de calor intenso no país

Foto: PAULO PIRES/GES-Arquivo

A tendência é de que o fenômeno fique ainda mais forte nos próximos dias. No sábado (11), os termômetros podem atingir a máxima de 35°C durante a tarde no Vale do Sinos. Conforme a Metsul, as temperaturas tendem a ficar entre 10°C e 15°C mais altas, o que é considerado incomum mesmo em cidades habituadas ao calor, como, por exemplo, o Rio de Janeiro.

Esse contexto de aquecimento acelerado do planeta, é algo que preocupa inclusive os maiores experts do mundo em clima. “Os impactos de temperaturas tão fora da curva histórica por longos períodos têm efeitos nocivos para a saúde humana, flora e fauna, e ainda para a economia, sobretudo a agricultura”, diz a Metsul.

Calor extremo e o risco de morte

O choque de calor é um dos maiores riscos durante um período de temperatura muito alta. É uma condição causada pelo superaquecimento do corpo, geralmente como resultado de exposição prolongada ou esforço físico em altas temperaturas.

Tendência

Os especialistas consultados pelo portal de notícias meteorológicas reiteram que apesar da preocupação, as altas temperaturas no Brasil seguem uma tendência mundial. Eles buscam respostas em relação aos motivos para isso estar acontecendo e se há relação com o efeito estuda ou outros fatores estão contribuindo.

O que é a bolha de calor?

A bolha de calor acontece quando uma área de alta pressão permanece sobre o mesmo local durante um tempo, até semanas, prendendo ar quente por baixo, como uma “tampa de panela”, explica a MetSul.

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