O viaduto inacabado próximo ao Parque Assis Brasil, em Esteio, e que tinha como objetivo conectar as BRs 116 e 448, pode voltar a ser construído em breve. Nesta semana, a Prefeitura aprovou a proposta da empresa Porto Beton, de Nova Santa Rita, que se candidatou a partir de uma nova licitação, gerada em julho deste ano.
Foto: Amanda Krohn/Especial/Arquivo
A empresa ofereceu finalizar o viaduto ao custo de R$ 8.011,360,07, 14 centavos a menos do que o proposto pela licitação. No entanto, antes que o contrato seja assinado, a empresa precisa ter sua documentação validada pela comissão julgadora. Essa avaliação, conforme o prefeito Leonardo Pascoal, pode acontecer em até dez dias. Já o prazo total de construção, previsto no edital, é de 18 meses.
No entanto, essa seleção não é uma garantia de que as obras do viaduto serão, de fato, retomadas. “A análise dos documentos é realizada apenas da empresa que apresentou a menor proposta. Caso a mesma não atenda as exigências do edital é solicitada a documentação da segunda menor proposta e assim por diante”, explica o prefeito.
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“Para esta nova licitação foram feitas adequações no projeto, com a utilização de algumas estruturas pré-moldadas de concreto disponibilizadas pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) para utilização nesta obra. As estruturas estão em bom estado e foram doadas pelo Dnit para utilização nesta obra”, continua.
Obra está parada há mais de dez anos
A obra, parada desde 2014, era de responsabilidade do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), que não a concluiu por falta de verbas. Em junho de 2022, a prefeitura de Esteio obteve a doação dos projetos do viaduto com o Dnit. Seis meses depois, o Palácio Piratini se uniu ao projeto. A Prefeitura de Esteio e o governo do Estado assinaram, em agosto de 2023, durante a 46ª Expointer, um convênio para terminar a construção do viaduto que liga a Avenida Celina Kroeff, no bairro Novo Esteio (próxima ao Parque Assis Brasil), à BR448.
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“Esta é uma obra que terá um grande impacto na região. É uma demanda esperada há muito tempo, cuja solução é resultado da união de esforços entre Estado e Município. Nós trabalhamos muito, ao longo de todo o mandato, para resolver este problema, criado há mais de 10 anos, pelo governo federal”, destaca Leonardo Pascoal.
“Vencemos os entraves, a burocracia, a falta de recursos e agora estamos muito perto de ter a solução definitiva para este importante acesso da cidade”, finaliza.
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