RIO GRANDE DO SUL

O que parou o plano de concessões de rodovias da região?

Avaliação de fluxo de veículos e de cobrança de pedágio estão entre os motivos para estagnação da estratégia de gestão das estradas gaúchas

Publicado em: 29/03/2023 03:00
Última atualização: 29/02/2024 08:58

Quase um ano após o leilão que definiu, em 13 de abril de 2022, o Consórcio Integrasul como responsável por rodovias estaduais dos Vales do Sinos, Caí e Serra do chamado bloco 3 - RSs 122, 240, 287, 446, 453 e trecho estadualizado da BR-470 -, o Plano de Concessões do Estado está estacionado. O último movimento foi em dezembro, quando o Estado concedeu as seis rodovias à empresa Caminhos da Serra Gaúcha (CSG) e o pedágio em Portão quase dobrou de valor.

Ajustes do governo do RS desaceleram plano de concessão de rodovias gaúchas para gestão de iniciativa privada Foto: Susi Mello/GES-Especial

O leilão do bloco 2, composto por estradas estaduais especialmente do Vale do Taquari, estava previsto para setembro do ano passado mas nem chegou a acontecer por falta de empresas interessadas. Já o leilão do bloco 1, composto por rodovias importantes da região, como as RSs 115, 118, 239 e 474, não tem previsão de ser realizado.

De acordo com a Secretaria Estadual de Parcerias e Concessões (Separ), os estudos de concessão dos dois blocos serão atualizados, o que explica o atraso no cronograma inicial. Entre as análises em revisão está o cálculo de movimento nas principais rodovias de cada bloco.

No caso do bloco 1, uma polêmica envolve o pedagiamento ou não da RS-118. Durante a campanha eleitoral do ano passado o governador Eduardo Leite (PSDB) prometeu que a rodovia não seria pedagiada, mas agora vem dizendo que não haverá construção de cancelas na estrada, porém a cobrança será feita por meio do sistema free flow, modelo automático já usado no País.

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