IMPACTOS DA ENCHENTE

O que diz Paulo Pimenta sobre socorro do governo para manutenção de empregos no RS

Ministro da Reconstrução informa que governo estuda alternativa legal para ajudar empresas

Publicado em: 02/06/2024 21:40
Última atualização: 02/06/2024 21:41

O ministro extraordinário da Reconstrução do Rio Grande do Sul, Paulo Pimenta, disse neste domingo (2) que o governo federal busca “construir uma alternativa” legal para socorrer financeiramente as empresas gaúchas afetadas pelas chuvas do último mês, de maneira a evitar demissões. A criação de um programa como o Benefício Emergencial (Bem) é defendida pelo governador Eduardo Leite (PSDB) como tema prioritário.


Paulo Pimenta cumpriu agenda no Vale do Taquari neste domingo Foto: Divulgação

"Temos que construir uma alternativa para a manutenção da saúde financeira das empresas e, principalmente, da manutenção dos postos de trabalho", disse Pimenta durante visita à cidade de Muçum, no Vale do Taquari, uma das regiões severamente atingidas pelos efeitos adversos das recentes chuvas no Estado.

"Nesta semana vamos acelerar o debate sobre a manutenção dos postos de trabalho", comentou Pimenta, acrescentando que já vem debatendo o assunto com o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho.

"Já fizemos várias reuniões e fechamos alguns acordos com empresas e setores, no sentido de encontrarmos mecanismos que garantam a manutenção dos empregos e, ao mesmo tempo, buscar apoio que a legislação permite que as empresas recebam, do governo federal, para não romperem o vínculo [empregatício com seus funcionários]", acrescentou Pimenta.

O ministro admite que, passados 30 dias do início da tragédia no RS, "há empresas ainda sem água, sem luz, sem nenhuma capacidade de operar, e que têm que pagar a folha e suas despesas mensais". "Temos que construir uma alternativa para a manutenção da saúde financeira dessas empresas e, principalmente, para a manutenção dos postos de trabalho", finalizou o ministro.

Para o prefeito de Muçum, Mateus Trojan, o apoio federal e estadual às empresas é fundamental para evitar o colapso econômico e social no estado.

"Precisamos de um olhar especial para conseguir superar este novo evento climático, motivando as pessoas a permanecerem aqui na cidade e na região. Caso contrário, infelizmente, teremos uma evasão em massa e um empobrecimento da cidade”, afirmou Trojan, dizendo que esta foi a terceira tragédia climática no Vale do Taquari.

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