SEMPRE ALERTA
O importante e incansável trabalho da Defesa Civil
Integrantes do órgão atuam em situações de risco e de desastres
Última atualização: 25/01/2024 07:42
Os eventos climáticos extremos vivenciados recentemente em todo o Estado, que devastaram cidades gaúchas com tempestades e cheias de rios, evidenciaram o importante e incansável trabalho de um órgão, presente na maioria dos municípios: a Defesa Civil.
Em São Leopoldo, a "Comissão Municipal de Defesa Civil" foi criada por decreto em 27 de abril de 1982. Hoje, ela é uma Superintendência dentro da Secretaria Municipal de Segurança e Defesa Comunitária (Semusp) e composta de cinco cargos em comissão e um servidor estatutário.
A Defesa Civil leopoldense tem como superintendente Paulo Borges e como coordenador Fabiano Camargo. O órgão é responsável pela atuação na gestão de riscos e gestão de desastres, além de coordenar as ações de proteção e defesa civil no Município.
Conforme Fabiano, os servidores participam de capacitações oferecidas pela Defesa Civil Estadual e Defesa Civil Nacional. "Recentemente fui agraciado com pins pela Secretaria Nacional de Defesa Civil pelas certificações especiais que recebi ao longo dos anos", destaca Camargo.
Parceria
O trabalho das defesas civis é realizado dentro do limite territorial de cada cidade e conta com parcerias, especialmente do Corpo de Bombeiros. "Existem eventualmente encontros promovidos pelo Estado ou por voluntários onde acontecem trocas de experiências. Além disso, conversamos com frequência em grupos do Whatsapp para troca de informações, principalmente previsões meteorológicas e níveis dos rios", destaca Camargo.
"O Corpo de Bombeiros por muitas vezes é o braço executivo da Defesa Civil; mantemos comunicação constante com este órgão, respeitando as competências de cada um." O coordenador explica, ainda, como é feito o preparo da equipe para o enfrentamento de episódios como a tempestade da semana passada e que atingiu cidades da região, entre elas, São Leopoldo.
"Mediante os alertas que são emitidos pela Sala de Situação da Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema) que hoje está vinculada a Defesa Civil Estadual, são convocadas reuniões do governo para mobilização e preparação para resposta", diz.
Ajuda aos atingidos pela última tempestade
Na semana passada, a tempestade que atingiu o RS causou danos também em São Leopoldo. No Município, a Defesa Civil atuou na entrega de 42 cortes de lona para famílias que tiveram casas destelhadas e ainda na vistoria e encaminhamento em 51 casos de árvores que caíram sobre avenidas e ruas, passeios públicos ou residências, em trabalho conjunto com o Corpo de Bombeiros, RGE e Secretaria Municipal de Mobilidade e Serviços Urbanos (Semurb).
Segundo Camargo, dentre as dificuldades enfrentadas pelo órgão estão as eventuais trocas de quadro em função de mudança de governo e a dificuldade de manutenção e inoperabilidade de sensores e radares meteorológicos.
Histórias marcantes no atendimento às ocorrências
No dia 3 de dezembro, Camargo completou 10 anos de atuação na Defesa Civil de São Leopoldo. Segundo ele, neste período foram vividos vários momentos marcantes, especialmente no atendimento a ocorrências envolvendo famílias.
“Em 2015 ajudamos uma senhora com dificuldade de locomoção nos alagamentos. Já era 23 horas e eu estava na Campina, com água pela cintura. Avistei um cão e fui resgatá-lo, mas, no meio do caminho, vi vultos de três pessoas que caminhavam em direção ao socorro. Era uma senhora com dificuldades de locomoção, sendo carregada por dois parentes, gritando por ajuda. Conduzi os três até a viatura e os levamos ao Ginásio. Ela me agradeceu por salvar sua vida”, relata Camargo.
“Ela me chamou de de anjo. Confesso que me emocionei. Nunca me senti tão bem por algo que fiz”, lembra.
Os eventos climáticos extremos vivenciados recentemente em todo o Estado, que devastaram cidades gaúchas com tempestades e cheias de rios, evidenciaram o importante e incansável trabalho de um órgão, presente na maioria dos municípios: a Defesa Civil.
Em São Leopoldo, a "Comissão Municipal de Defesa Civil" foi criada por decreto em 27 de abril de 1982. Hoje, ela é uma Superintendência dentro da Secretaria Municipal de Segurança e Defesa Comunitária (Semusp) e composta de cinco cargos em comissão e um servidor estatutário.
A Defesa Civil leopoldense tem como superintendente Paulo Borges e como coordenador Fabiano Camargo. O órgão é responsável pela atuação na gestão de riscos e gestão de desastres, além de coordenar as ações de proteção e defesa civil no Município.
Conforme Fabiano, os servidores participam de capacitações oferecidas pela Defesa Civil Estadual e Defesa Civil Nacional. "Recentemente fui agraciado com pins pela Secretaria Nacional de Defesa Civil pelas certificações especiais que recebi ao longo dos anos", destaca Camargo.
Parceria
O trabalho das defesas civis é realizado dentro do limite territorial de cada cidade e conta com parcerias, especialmente do Corpo de Bombeiros. "Existem eventualmente encontros promovidos pelo Estado ou por voluntários onde acontecem trocas de experiências. Além disso, conversamos com frequência em grupos do Whatsapp para troca de informações, principalmente previsões meteorológicas e níveis dos rios", destaca Camargo.
"O Corpo de Bombeiros por muitas vezes é o braço executivo da Defesa Civil; mantemos comunicação constante com este órgão, respeitando as competências de cada um." O coordenador explica, ainda, como é feito o preparo da equipe para o enfrentamento de episódios como a tempestade da semana passada e que atingiu cidades da região, entre elas, São Leopoldo.
"Mediante os alertas que são emitidos pela Sala de Situação da Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema) que hoje está vinculada a Defesa Civil Estadual, são convocadas reuniões do governo para mobilização e preparação para resposta", diz.
Ajuda aos atingidos pela última tempestade
Na semana passada, a tempestade que atingiu o RS causou danos também em São Leopoldo. No Município, a Defesa Civil atuou na entrega de 42 cortes de lona para famílias que tiveram casas destelhadas e ainda na vistoria e encaminhamento em 51 casos de árvores que caíram sobre avenidas e ruas, passeios públicos ou residências, em trabalho conjunto com o Corpo de Bombeiros, RGE e Secretaria Municipal de Mobilidade e Serviços Urbanos (Semurb).
Segundo Camargo, dentre as dificuldades enfrentadas pelo órgão estão as eventuais trocas de quadro em função de mudança de governo e a dificuldade de manutenção e inoperabilidade de sensores e radares meteorológicos.
Histórias marcantes no atendimento às ocorrências
No dia 3 de dezembro, Camargo completou 10 anos de atuação na Defesa Civil de São Leopoldo. Segundo ele, neste período foram vividos vários momentos marcantes, especialmente no atendimento a ocorrências envolvendo famílias.
“Em 2015 ajudamos uma senhora com dificuldade de locomoção nos alagamentos. Já era 23 horas e eu estava na Campina, com água pela cintura. Avistei um cão e fui resgatá-lo, mas, no meio do caminho, vi vultos de três pessoas que caminhavam em direção ao socorro. Era uma senhora com dificuldades de locomoção, sendo carregada por dois parentes, gritando por ajuda. Conduzi os três até a viatura e os levamos ao Ginásio. Ela me agradeceu por salvar sua vida”, relata Camargo.
“Ela me chamou de de anjo. Confesso que me emocionei. Nunca me senti tão bem por algo que fiz”, lembra.