A cidade de Canela está mais próxima de receber a instalação de um novo hospital. Apesar de ser um empreendimento privado, a expectativa dos investidores é que a casa de saúde possa fazer convênios e parcerias com as prefeituras da região para atender especialidades de forma gratuita, através do Sistema Único de Saúde (SUS).
A idealização do projeto iniciou em 2018 pela Novalternativa, uma incorporadora com sede em Marau, no norte gaúcho, mais que realiza atividades na Serra há mais de 20 anos. O hospital, que deve atender média e alta complexidade, vai ser instalado próximo da RS-235, na entrada de Canela. Quem passou pela rodovia nas últimas semanas deve ter percebido a movimentação no local. A empresa está autorizada pelo Executivo municipal a iniciar o acesso que levará até o empreendimento, distante cerca de 100 metros da via principal.
De acordo com a administração municipal, ainda estão sendo analisados os projetos arquitetônicos e de licenciamento ambiental. A empresa espera ter as aprovações até setembro. “A ideia é que até o final deste ano seja feita a pavimentação e que o local esteja em condições de acesso. Vamos ter um tempo para arrumar o canteiro de obras e iniciar efetivamente a construção entre dezembro de 2022 e janeiro de 2023”, prospecta o sócio-diretor da Novalternativa, Fernando Bassani.
Complexo
A área vai ser transformada em um complexo de saúde. Além do hospital, com 15,5 mil metros quadrados de área construída, um centro clínico, posteriormente, também será integrado no espaço, assim como um hotel e residências, tudo com foco em saúde.
Conforme o gestor, a incorporadora decidiu entrar no negócio por entender as carências da região. “Como nós entendemos que precisamos fazer alguns projetos para consolidar todas as áreas que representam a Serra gaúcha, a gente viu isso como um ponto latente. Como o ente público não tem conseguido criar novos espaços e a iniciativa privada tem feito isso com sucesso, a gente copiou o modelo e trouxe para cá. Queremos disponibilizar para a região uma alternativa de saúde privada que não temos agora”, explica Fernando. “Esse é o projeto mais importante da empresa no momento, pois envolve a saúde das pessoas. Gostamos de desafios, assim como foi construir a Estação Campos de Canella”, pondera.
A Novalternativa conta com um investidor para a viabilizar a construção da estrutura da casa de saúde. Após, a parte operacional e de equipamentos ficará a cargo de uma empresa especializada no ramo.
Empresa para operar a casa de saúde
Inicialmente, a empresa que ficaria responsável pela operação do hospital era a Seferin e Coelho, dos mesmos sócios que estão negociando a compra do Hospital São Miguel, de Gramado.
“Em função da dificuldade que eles tiveram em Gramado e a continuidade dos negócios na Serra, nós acabamos abrindo a relação comercial e estamos em tratativas com outras três empresas para fazer a gestão”, comenta o empresário. “São empresas sólidas e com muitos anos de experiência. Duas delas do Rio Grande do Sul e uma de fora do Estado. Estamos bem avançados nas negociações e esperamos definir até o início da construção”, complementa Fernando.
O desejo da incorporadora é que em três anos após o início da obra a casa de saúde esteja em operação. Ou seja, por meados de 2026. O contrato que deve ser firmado é de 25 anos para a gestão do hospital, com possibilidade de prorrogar por mais 25 anos. “As operadoras que estamos conversando vão trabalhar de modo geral com atividades privadas, mas isso não impede que sejam feitos contratos para prestação de serviços pelo SUS. Isso é casual e todas as redes hospitalares fazem”, garante o sócio-diretor da incorporadora.
Estrutura
O projeto do novo hospital conta como seis salas cirúrgicas – com equipamentos de última geração e possibilidade de permanência hospitalar de até quatro dias. São 20 leitos para recuperação pós-operatória e outros 40 de unidade clínica, bem como unidade de atendimento médico domiciliar pós-alta.
A casa de saúde deve atender pessoas em tratamento de câncer, com dez boxes para pacientes oncológicos e com outras necessidades de infusões especializadas. Haverá, também, a integração de serviços de hemodiálise e diálise peritoneal. Com leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), serão dois para tratamento intensivo no pronto atendimento, para estabilização de pacientes que por acaso necessitem, para posterior encaminhamento, com segurança para o hospital de referência. Já outros quatro leitos serão para utilização interna, sendo dois na unidade pós-operatória e mais dois na unidade de internação clínica.
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Complexo
A área vai ser transformada em um complexo de saúde. Além do hospital, com 15,5 mil metros quadrados de área construída, um centro clínico, posteriormente, também será integrado no espaço, assim como um hotel e residências, tudo com foco em saúde.
Conforme o gestor, a incorporadora decidiu entrar no negócio por entender as carências da região. “Como nós entendemos que precisamos fazer alguns projetos para consolidar todas as áreas que representam a Serra gaúcha, a gente viu isso como um ponto latente. Como o ente público não tem conseguido criar novos espaços e a iniciativa privada tem feito isso com sucesso, a gente copiou o modelo e trouxe para cá. Queremos disponibilizar para a região uma alternativa de saúde privada que não temos agora”, explica Fernando. “Esse é o projeto mais importante da empresa no momento, pois envolve a saúde das pessoas. Gostamos de desafios, assim como foi construir a Estação Campos de Canella”, pondera.
A Novalternativa conta com um investidor para a viabilizar a construção da estrutura da casa de saúde. Após, a parte operacional e de equipamentos ficará a cargo de uma empresa especializada no ramo.
Empresa para operar a casa de saúde
Inicialmente, a empresa que ficaria responsável pela operação do hospital era a Seferin e Coelho, dos mesmos sócios que estão negociando a compra do Hospital São Miguel, de Gramado.
“Em função da dificuldade que eles tiveram em Gramado e a continuidade dos negócios na Serra, nós acabamos abrindo a relação comercial e estamos em tratativas com outras três empresas para fazer a gestão”, comenta o empresário. “São empresas sólidas e com muitos anos de experiência. Duas delas do Rio Grande do Sul e uma de fora do Estado. Estamos bem avançados nas negociações e esperamos definir até o início da construção”, complementa Fernando.
O desejo da incorporadora é que em três anos após o início da obra a casa de saúde esteja em operação. Ou seja, por meados de 2026. O contrato que deve ser firmado é de 25 anos para a gestão do hospital, com possibilidade de prorrogar por mais 25 anos. “As operadoras que estamos conversando vão trabalhar de modo geral com atividades privadas, mas isso não impede que sejam feitos contratos para prestação de serviços pelo SUS. Isso é casual e todas as redes hospitalares fazem”, garante o sócio-diretor da incorporadora.
Estrutura
O projeto do novo hospital conta como seis salas cirúrgicas – com equipamentos de última geração e possibilidade de permanência hospitalar de até quatro dias. São 20 leitos para recuperação pós-operatória e outros 40 de unidade clínica, bem como unidade de atendimento médico domiciliar pós-alta.
A casa de saúde deve atender pessoas em tratamento de câncer, com dez boxes para pacientes oncológicos e com outras necessidades de infusões especializadas. Haverá, também, a integração de serviços de hemodiálise e diálise peritoneal. Com leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), serão dois para tratamento intensivo no pronto atendimento, para estabilização de pacientes que por acaso necessitem, para posterior encaminhamento, com segurança para o hospital de referência. Já outros quatro leitos serão para utilização interna, sendo dois na unidade pós-operatória e mais dois na unidade de internação clínica.