TRABALHO
Novo Hamburgo e Ivoti têm saldo negativo em vagas de emprego
Contudo, dados do Caged mostram que o setor industrial, que no início de 2023 desacelerou, volta a contratar
Última atualização: 29/02/2024 08:09
Tem gráfico na pg 135 do adiantos NH
A maioria dos municípios da região tiveram o índice de empregabilidade positivo em fevereiro, porém, Novo Hamburgo e Ivoti finalizaram o mês negativos. Novo Hamburgo, entre as admissões e desligamentos, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), ficou com saldo negativo de 102 e o setor da indústria representou 71% dos desligamentos. Já em Ivoti, o setor da construção civil foi o que teve mais desligamentos em fevereiro e o saldo total do município ficou negativo com 25.
Em janeiro, Novo Hamburgo havia tido saldo positivo nas contratações de emprego e, conforme o diretor de Trabalho, Nelson Dietrich, as oscilações no mercado de trabalho são esperadas para o Município neste primeiro semestre. “Isso porque pelo perfil dos empregos gerados na cidade, especialmente nos setores industriais, comerciais e de serviços, passam por um momento de ajustes, seja pelo cenário de incertezas do mercado interno e a desaceleração econômica dos Estados Unidos, Europa e China (empresas exportadoras). Ainda precisamos ressaltar os episódios de sinistros em empresas da cidade em janeiro e fevereiro, que resultaram no desligamento de todos os quadros de colaboradores”, acrescenta Dietrich.
No Vale do Paranhana, Igrejinha, Taquara e Parobé têm saldos positivos na contração. Em Taquara foram 54 o saldo entre admissões e desligamentos e o setor de serviços foi o que mais contratou. Já em Igrejinha e Parobé, a indústria foi destaque na geração de empregos, chegando ao saldo de 297 em Parobé e 69 em Igrejinha.
Municípios com saldo positivo
Campo Bom, que fechou o primeiro mês do ano com saldo negativo, em fevereiro teve uma aceleração com saldo de 135, sendo a indústria o setor que mais contratou. Estância Velha também teve o mês positivo e o saldo entre admissões e desligamentos ficou em 82, sendo que também começou o ano negativo.
O destaque fica para Sapiranga, que teve um saldo positivo de 396 - um avanço se comparado a dezembro do ano passado, quando o saldo negativo chegou a 797. A indústria foi a protagonista na contratação e na sequência veio o setor de serviços e depois o comércio e construção civil. “O setor coureiro calçadista está retomando novamente como era de esperar. Em dezembro duas empresas fecharam as portas em função do período pandêmico, mas o mercado é soberano, as pessoas foram realocadas e a expectativa é que nos próximos meses haja ainda mais crescimento”, destaca o secretário de Indústria, Comércio e Tecnologia de Sapiranga, José Della Santos.
Já Dois Irmãos, após meses com saldo negativo, conseguiu finalizar fevereiro com saldo positivo, mas por pouca diferença, já que foram admitidas 415 pessoas, mas 411 desligadas. “Realmente o saldo se manteve estável, também percebemos que há mão de obras e vagas, mas devido aos baixos salários oferecidos, as vagas não são preenchidas. Também temos muitos estrangeiros, os venezuelanos, que acabam não sendo contratados, o que seria interessante que os empregadores tenham um olhar especial a isso”, salienta a coordenadora do Sistema Nacional de Emprego (Sine) de Dois Irmãos, Ivete Rambo.
Tem gráfico na pg 135 do adiantos NH
A maioria dos municípios da região tiveram o índice de empregabilidade positivo em fevereiro, porém, Novo Hamburgo e Ivoti finalizaram o mês negativos. Novo Hamburgo, entre as admissões e desligamentos, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), ficou com saldo negativo de 102 e o setor da indústria representou 71% dos desligamentos. Já em Ivoti, o setor da construção civil foi o que teve mais desligamentos em fevereiro e o saldo total do município ficou negativo com 25.
Em janeiro, Novo Hamburgo havia tido saldo positivo nas contratações de emprego e, conforme o diretor de Trabalho, Nelson Dietrich, as oscilações no mercado de trabalho são esperadas para o Município neste primeiro semestre. “Isso porque pelo perfil dos empregos gerados na cidade, especialmente nos setores industriais, comerciais e de serviços, passam por um momento de ajustes, seja pelo cenário de incertezas do mercado interno e a desaceleração econômica dos Estados Unidos, Europa e China (empresas exportadoras). Ainda precisamos ressaltar os episódios de sinistros em empresas da cidade em janeiro e fevereiro, que resultaram no desligamento de todos os quadros de colaboradores”, acrescenta Dietrich.
No Vale do Paranhana, Igrejinha, Taquara e Parobé têm saldos positivos na contração. Em Taquara foram 54 o saldo entre admissões e desligamentos e o setor de serviços foi o que mais contratou. Já em Igrejinha e Parobé, a indústria foi destaque na geração de empregos, chegando ao saldo de 297 em Parobé e 69 em Igrejinha.
Municípios com saldo positivo
Campo Bom, que fechou o primeiro mês do ano com saldo negativo, em fevereiro teve uma aceleração com saldo de 135, sendo a indústria o setor que mais contratou. Estância Velha também teve o mês positivo e o saldo entre admissões e desligamentos ficou em 82, sendo que também começou o ano negativo.
O destaque fica para Sapiranga, que teve um saldo positivo de 396 - um avanço se comparado a dezembro do ano passado, quando o saldo negativo chegou a 797. A indústria foi a protagonista na contratação e na sequência veio o setor de serviços e depois o comércio e construção civil. “O setor coureiro calçadista está retomando novamente como era de esperar. Em dezembro duas empresas fecharam as portas em função do período pandêmico, mas o mercado é soberano, as pessoas foram realocadas e a expectativa é que nos próximos meses haja ainda mais crescimento”, destaca o secretário de Indústria, Comércio e Tecnologia de Sapiranga, José Della Santos.
Já Dois Irmãos, após meses com saldo negativo, conseguiu finalizar fevereiro com saldo positivo, mas por pouca diferença, já que foram admitidas 415 pessoas, mas 411 desligadas. “Realmente o saldo se manteve estável, também percebemos que há mão de obras e vagas, mas devido aos baixos salários oferecidos, as vagas não são preenchidas. Também temos muitos estrangeiros, os venezuelanos, que acabam não sendo contratados, o que seria interessante que os empregadores tenham um olhar especial a isso”, salienta a coordenadora do Sistema Nacional de Emprego (Sine) de Dois Irmãos, Ivete Rambo.