A nova empresa responsável pelo transporte público iniciou as operações neste sábado (27), com alguns percalços, especialmente devido a atrasos em algumas linhas.
Na manhã deste domingo (28), por volta das 8h30, no principal terminal de ônibus de Novo Hamburgo, o movimento de usuários era pequeno, mas os ônibus estavam cumprindo os horários determinados. “Vim da Boa Saúde cedinho e agora [9 horas] estou voltando. Ambos os ônibus chegaram no horário. Por enquanto, só tenho elogios pra fazer”, declara a moradora Angela Petry.
Mais cedo, usuários chegaram a registrar atrasos na saída dos ônibus da linha Aeroclube, do bairro em direção ao Centro, algo que já havia acontecido no primeiro dia. “Os dois primeiros ônibus da manhã atrasaram. O das 6h45, só saiu às 7h10, por exemplo”, relatou uma passageira que pediu para não ser identificada. A Viação Santa Clara foi procurada para explicar o motivo dos atrasos, mas até o momento não retornou o contato.
Giselda Santos, moradora do bairro Roselândia, também se mostrou satisfeita com as primeiras impressões que teve ao usar o MixMob. “Tomara que essa nova empresa se preocupe com a limpeza dos ônibus. Os antigos eram muito sujos, eu cuidava para não ficar encostando nos corrimãos de tão sujos”, observa.
VISÃO DO USUÁRIO: 5 pontos positivos e 5 pontos negativos sobre o novo sistema de transporte público
Nessas primeiras horas de funcionamento do MixMob – Sistema Integrado de Mobilidade do Município, os usuários ainda estão assimilando a novidade, enquanto que motoristas da Viação Santa Clara estão se adaptando à nova rotina.
Confira cinco pontos positivos e cinco pontos negativos do novo sistema de transporte público de Novo Hamburgo, a partir do olhar dos usuários.
Pontos positivos
- Ônibus novos, com ar-condicionado (principais rotas) e limpos
- Facilidade para recarregar cartão de passagem (sistema de bilhetagem eletrônica)
- Ônibus equipados com sistema de segurança
- Veículos com corredores espaçosos
- Acessibilidade
Pontos negativos
- Atrasos em algumas linhas
- Aumento do valor da passagem antes do sistema entrar em operação
- Impasse entre motoristas e empresa por conta da escala de trabalho
- Adaptação à nova rotina
- Falta de profissionais que possam esclarecer dúvidas nos pontos de maior circulação de passageiros
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