DEFINIÇÃO
Nova tarifa do pedágio de Portão será definida nesta terça-feira
Revisão do valor leva em conta o IPCA e valor pode chegar a R$ 11,80
Última atualização: 22/01/2024 11:18
O Conselho Superior da Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do Rio Grande do Sul (Agergs) analisa nesta terça-feira (24) o pedido de revisão do pedágio das RS-240 e 122, que passam a ser administrados pela concessionária Caminhos da Serra Gaúcha (CSG). O pedido dos novos gestores das rodovias é que a tarifa da 240, na praça que atualmente fica em Portão, passe dos atuais R$ 6,50 para R$ 11,80. Já na praça de Flores da Cunha, na 122, a previsão é que o valor passe dos atuais R$ 6,30 para R$ 8,19. Os valores podem ser arredondados para facilitar o troco.
Caso aprovados pelo conselho, os novos valores começam a valer a partir do dia 1º de fevereiro. O contrato entre a CSG e o governo do Estado foi assinado no dia 22 de dezembro, e na época já se falava nos novos valores nas praças de pedágio. Os trechos integram o bloco 3 de concessões de rodovias estaduais, que incluem também as rodovias RSC-287, RSC-453 e BR-470. No pedido de revisão tarifária foi levado em conta o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulado de janeiro de 2020 a dezembro de 2022, que fechou em 21,68%.
A reunião do conselho para avaliar a nova tarifa está marcada para começar a partir das 14 horas e será realizada de forma virtual. O relator do pedido no conselho da Agergs é Paulo Roberto Petersen.
Pedágio incômodo
Desde o anúncio da concessão, o pedágio da RS-240 tem sido alvo de reclamações e protestos. Isso porque o edital prevê a transferência da praça de pedágio de Portão para São Sebastião do Caí, causando reclamações das autoridades e comunidade local. Prefeito de São Sebastião, Júlio Campani tentou mudar a praça do local, pois ela é a única em perímetro urbano. Sem sucesso com a tentativa de alteração, mesmo após sinalização do governo do Estado, ele agora tenta conseguir uma isenção aos moradores do Caí.
Na última sexta-feira, Campani se reuniu com o novo secretário de Parcerias e Concessões, Pedro Capeluppi. O encontro terminou sem resultados. "Esperava ouvir alguma coisa concreta, mas isso não aconteceu", afirmou. Mesmo assim, Campani se diz esperançoso que seja dada uma isenção aos moradores de São Sebastião do Caí. "É uma decisão absolutamente política, o governo que criou isso, vai ter que encontrar uma saída."
Previsão de investimentos
O contrato firmado entre governo do Estado e CSG determina o prazo de um ano para que comecem os deslocamentos das praças de pedágio. No caso da 240, a mudança será de cidade, já na 122 a praça seguirá em Flores da Cunha, porém terá mudanças no trecho. O cronograma de obras é gradativo, sendo que no primeiro ano estão previstos pequenos reparos nas rodovias.
Em 2024 inicia, de acordo com o cronograma, as obras de recuperação das pistas e em 2025 serão iniciadas as duplicações e construção de pontes e viadutos. A expectativa é que em menos 10 anos todas as obras de duplicação e construção previstas nos editais estejam prontas.
No bloco 3 são estimados 271,5 quilômetros de extensão com investimentos de R$ 3,4 bilhões. Os recursos serão destinados para obras de duplicação em 67% dos trechos, implantação de 59,96 quilômetros de terceiras faixas, ampliação da segurança viária e sinalização, atendimento 24 horas, manutenção, entre outras ações. A modelagem dos contratos foi feita em parceria com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) em conjunto com outras parcerias público-privadas (PPP) do Estado.
O Conselho Superior da Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do Rio Grande do Sul (Agergs) analisa nesta terça-feira (24) o pedido de revisão do pedágio das RS-240 e 122, que passam a ser administrados pela concessionária Caminhos da Serra Gaúcha (CSG). O pedido dos novos gestores das rodovias é que a tarifa da 240, na praça que atualmente fica em Portão, passe dos atuais R$ 6,50 para R$ 11,80. Já na praça de Flores da Cunha, na 122, a previsão é que o valor passe dos atuais R$ 6,30 para R$ 8,19. Os valores podem ser arredondados para facilitar o troco.
Caso aprovados pelo conselho, os novos valores começam a valer a partir do dia 1º de fevereiro. O contrato entre a CSG e o governo do Estado foi assinado no dia 22 de dezembro, e na época já se falava nos novos valores nas praças de pedágio. Os trechos integram o bloco 3 de concessões de rodovias estaduais, que incluem também as rodovias RSC-287, RSC-453 e BR-470. No pedido de revisão tarifária foi levado em conta o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulado de janeiro de 2020 a dezembro de 2022, que fechou em 21,68%.
A reunião do conselho para avaliar a nova tarifa está marcada para começar a partir das 14 horas e será realizada de forma virtual. O relator do pedido no conselho da Agergs é Paulo Roberto Petersen.
Pedágio incômodo
Desde o anúncio da concessão, o pedágio da RS-240 tem sido alvo de reclamações e protestos. Isso porque o edital prevê a transferência da praça de pedágio de Portão para São Sebastião do Caí, causando reclamações das autoridades e comunidade local. Prefeito de São Sebastião, Júlio Campani tentou mudar a praça do local, pois ela é a única em perímetro urbano. Sem sucesso com a tentativa de alteração, mesmo após sinalização do governo do Estado, ele agora tenta conseguir uma isenção aos moradores do Caí.
Na última sexta-feira, Campani se reuniu com o novo secretário de Parcerias e Concessões, Pedro Capeluppi. O encontro terminou sem resultados. "Esperava ouvir alguma coisa concreta, mas isso não aconteceu", afirmou. Mesmo assim, Campani se diz esperançoso que seja dada uma isenção aos moradores de São Sebastião do Caí. "É uma decisão absolutamente política, o governo que criou isso, vai ter que encontrar uma saída."
Previsão de investimentos
O contrato firmado entre governo do Estado e CSG determina o prazo de um ano para que comecem os deslocamentos das praças de pedágio. No caso da 240, a mudança será de cidade, já na 122 a praça seguirá em Flores da Cunha, porém terá mudanças no trecho. O cronograma de obras é gradativo, sendo que no primeiro ano estão previstos pequenos reparos nas rodovias.
Em 2024 inicia, de acordo com o cronograma, as obras de recuperação das pistas e em 2025 serão iniciadas as duplicações e construção de pontes e viadutos. A expectativa é que em menos 10 anos todas as obras de duplicação e construção previstas nos editais estejam prontas.
No bloco 3 são estimados 271,5 quilômetros de extensão com investimentos de R$ 3,4 bilhões. Os recursos serão destinados para obras de duplicação em 67% dos trechos, implantação de 59,96 quilômetros de terceiras faixas, ampliação da segurança viária e sinalização, atendimento 24 horas, manutenção, entre outras ações. A modelagem dos contratos foi feita em parceria com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) em conjunto com outras parcerias público-privadas (PPP) do Estado.