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Mutirão voluntário garante castração de 200 cães resgatados da enchente em São Leopoldo

Animais também estão sendo vacinados e recebendo chip de identificação

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Publicado em: 02/06/2024 às 14h:33 Última atualização: 02/06/2024 às 14h:35
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Enquanto muitos animais resgatados da enchente em São Leopoldo aguardam, nos abrigos da cidade, o tão esperado encontro com suas novas famílias, a Secretaria Municipal de Proteção Animal (Sempa), através da Ong Bicho Urbano, iniciou sábado (1) a castração de 200 cães adotados ou resgatados na enchente, que se encontram com seus tutores ou alojados temporariamente.

Animais também estão sendo vacinados e recebendo chip de identificação



Animais também estão sendo vacinados e recebendo chip de identificação

Foto: Mariana Jesus/Especial

O trabalho da Ong, cuja sede fica na cidade de Passo de Torres, em Santa Catarina, é voluntário e vai até este domingo (2), se somando a outras milhares de pessoas que ajudaram neste momento difícil no Município. 

Vinícius Coelho, é voluntário há duas semanas no abrigo de animais montado no prédio de um antigo hipermercado.  Tutor da cadelinha Julieta, que foi adotada há dois anos, retornou ontem ao local, para buscar Romeu, um cachorrinho resgatado na enchente e que foi castrado pela Ong.

“A gente passou por um colapso, uma coisa que não estava programada, a gente não sabia o que fazer, e ter essas organizações aí à frente para ajudar nisso tudo, para conseguir tranquilizar o máximo possível é muito importante. Eu também sou voluntário aqui, e a ajuda, seja da Sempa ou dos voluntários, é muito importante para que a gente consiga amenizar e conseguir colocar tudo em ordem. E esse trabalho de castração é muito importante porque os animais estão saindo daqui, já estão sendo vacinados, estão sendo chipados. Então já vai tranquilizar também esses animais que estão aqui também, né?”, enfatizou Vinícius.

A coordenadora do Instituto SOS Bicho Urbano, Márcia Lírio, destaca o trabalho da instituição, em colaboração com os apoiadores de Ibitinga, São Paulo, que se somaram a essa iniciativa. “A Bicho Urbano esteve em São Leopoldo durante o momento crítico quando ocorreram os resgates e os abrigamentos dos animais. Nos tocou profundamente a situação desde aquele momento que aqui estivemos no pós-resgate e atendimento e retornamos, entendo a questão importante do controle populacional”, explica Márcia.

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