CULTURA
Museu Histórico aposta nas redes sociais para ampliar alcance da memória leopoldense
Coordenação do museu divulga imagens semanalmente nas redes, garantindo boas lembranças, surpresas, revelações e emoções
Última atualização: 06/03/2024 11:30
Para a equipe do Museu Histórico Visconde São Leopoldo (MHVSL), que tem como presidente Renata Rotermund, a memória de uma sociedade só se mantém quando os membros desta se empenham em contar a sua história. E a direção do MHVSL, que tem na vice-presidência, Cássio Tagliari, enfatiza que "só é possível contar nossos feitos se, de fato, guardarmos, além de na memória, tudo aquilo que construirmos ou ajudamos a construir". Trata-se de uma mobilização para divulgar e avançar nas ações de salvaguarda da história.
Além de contar com um espaço físico com disponibilidade para conferir um acervo vasto, há material que a coordenação do museu divulga semanalmente nas redes, garantindo boas lembranças, surpresas, revelações e emoções.
E os destaques, disponíveis nas redes sociais do MHVSL, especialmente no Facebook, estão desde personalidades, prédios históricos e até mesmo áreas, como a que hoje compõe o bairro Morro do Espelho, que pertenceu originalmente à família Rieth. Conforme dados do MHVSL, chegados em São Leopoldo em 1828, coube aos Rieth o lote que abrangia uma vasta extensão de terras. A área foi sucessivamente sendo dividida entre os muitos descendentes desses primeiros imigrantes, entre eles o casal Johann e Carolina Rieth.
Ao lado da casa do casal, de acordo com dados do MHVSL, foi construído, na segunda metade do século 19, um salão de bailes. Em frente, havia uma lomba ingrime. Na entrada, dois espelhos grandes e chamativos para a época. Antes das festas, era ali que as moças davam os últimos retoques no visual. Com o passar do tempo, o salão ficou conhecido como Spiegelberg ou Morro do Espelho. Essa é apenas uma das muitas histórias que fazem parte do acervo de diários, documentos, cartas e livros do acervo.
Espelho guardado e prédio escondido na cidade
E uma curiosidade: por quase um século, os espelhos originais que deram nome ao bairro foram guardados pela família Kupka, descendente direta do casal Rieth; e o exemplar remanescente foi doado para o museu, onde se encontra em exposição.
E há mais nas últimas publicações on-line como a mudança de visual na Rua Independência esquina com a Rua América, atualmente denominada Rua João Neves da Fontoura. Conforme o MHVSL, no local em 1910 ficava a casa da família Kessler, onde funcionava seu comércio de joias.
Sobrado erguido no final do século 19 é uma das construções mais antigas ainda existentes em São Leopoldo. Atualmente escondido atrás de placas publicitárias.
Espaço para voluntários e mantenedores do MHVSL
A comunidade da região pode colaborar e muito com o museu. É possível ser um mantenedor a partir de R$ 10,00 mensais, contribuindo financeiramente com a manutenção da instituição. Também é possível ser um voluntário. Formulário no link . No site do museu também há informações sobre como destinar parte do Imposto de Renda devido ao governo.
As imagens e histórias podem ser conferidas nas redes sociais, no site e também no e-book Em Memória de Nossos Pais - A história de São Leopoldo através de imagens, com link nas redes e site do MHVSL. Também há dois acervos importantes digitalizados e disponíveis para consultas com 2.500 documentos pertencentes ao acervo do Arquivo Público Colônia de São Leopoldo e ainda 8.000 exemplares do jornal Deutsche Post.
O MHVSL abre de terça a sábado, das 8h30 às 12h e das 13h30 às 17h30. O telefone e whatsapp de contato é do (51) 3592-4557. Contato também pelo email museuhistoricosl@ museuhistoricosl.com.br. O Museu Histórico Visconde de São Leopoldo está localizado na Avenida Dom João Becker, 491, Centro.
Para a equipe do Museu Histórico Visconde São Leopoldo (MHVSL), que tem como presidente Renata Rotermund, a memória de uma sociedade só se mantém quando os membros desta se empenham em contar a sua história. E a direção do MHVSL, que tem na vice-presidência, Cássio Tagliari, enfatiza que "só é possível contar nossos feitos se, de fato, guardarmos, além de na memória, tudo aquilo que construirmos ou ajudamos a construir". Trata-se de uma mobilização para divulgar e avançar nas ações de salvaguarda da história.
Além de contar com um espaço físico com disponibilidade para conferir um acervo vasto, há material que a coordenação do museu divulga semanalmente nas redes, garantindo boas lembranças, surpresas, revelações e emoções.
E os destaques, disponíveis nas redes sociais do MHVSL, especialmente no Facebook, estão desde personalidades, prédios históricos e até mesmo áreas, como a que hoje compõe o bairro Morro do Espelho, que pertenceu originalmente à família Rieth. Conforme dados do MHVSL, chegados em São Leopoldo em 1828, coube aos Rieth o lote que abrangia uma vasta extensão de terras. A área foi sucessivamente sendo dividida entre os muitos descendentes desses primeiros imigrantes, entre eles o casal Johann e Carolina Rieth.
Ao lado da casa do casal, de acordo com dados do MHVSL, foi construído, na segunda metade do século 19, um salão de bailes. Em frente, havia uma lomba ingrime. Na entrada, dois espelhos grandes e chamativos para a época. Antes das festas, era ali que as moças davam os últimos retoques no visual. Com o passar do tempo, o salão ficou conhecido como Spiegelberg ou Morro do Espelho. Essa é apenas uma das muitas histórias que fazem parte do acervo de diários, documentos, cartas e livros do acervo.
Espelho guardado e prédio escondido na cidade
E uma curiosidade: por quase um século, os espelhos originais que deram nome ao bairro foram guardados pela família Kupka, descendente direta do casal Rieth; e o exemplar remanescente foi doado para o museu, onde se encontra em exposição.
E há mais nas últimas publicações on-line como a mudança de visual na Rua Independência esquina com a Rua América, atualmente denominada Rua João Neves da Fontoura. Conforme o MHVSL, no local em 1910 ficava a casa da família Kessler, onde funcionava seu comércio de joias.
Sobrado erguido no final do século 19 é uma das construções mais antigas ainda existentes em São Leopoldo. Atualmente escondido atrás de placas publicitárias.
Espaço para voluntários e mantenedores do MHVSL
A comunidade da região pode colaborar e muito com o museu. É possível ser um mantenedor a partir de R$ 10,00 mensais, contribuindo financeiramente com a manutenção da instituição. Também é possível ser um voluntário. Formulário no link . No site do museu também há informações sobre como destinar parte do Imposto de Renda devido ao governo.
As imagens e histórias podem ser conferidas nas redes sociais, no site e também no e-book Em Memória de Nossos Pais - A história de São Leopoldo através de imagens, com link nas redes e site do MHVSL. Também há dois acervos importantes digitalizados e disponíveis para consultas com 2.500 documentos pertencentes ao acervo do Arquivo Público Colônia de São Leopoldo e ainda 8.000 exemplares do jornal Deutsche Post.
O MHVSL abre de terça a sábado, das 8h30 às 12h e das 13h30 às 17h30. O telefone e whatsapp de contato é do (51) 3592-4557. Contato também pelo email museuhistoricosl@ museuhistoricosl.com.br. O Museu Histórico Visconde de São Leopoldo está localizado na Avenida Dom João Becker, 491, Centro.