CULTURA
Museu destaca prédios que marcaram a história de São Leopoldo
Projeto do Museu Histórico Visconde de São Leopoldo (MHVSL) é divulgado nas redes sociais
Última atualização: 25/01/2024 15:47
A equipe do Museu Histórico Visconde de São Leopoldo (MHVSL) está relembrando em suas redes sociais algumas edificações que marcaram a história da cidade. O museu aproveitou e destacou também a recente publicação da lei que protege o patrimônio leopoldense (matéria publicada em 16 de fevereiro com destaque no Jornal VS - leia mais abaixo), com foco nos prédios antigos.
Alguns que já não existem mais e outros que seguem na rotina dos leopoldenses, como a Sociedade Orpheu, na Rua Brasil, que chegou aos 165 anos de existência; e antigo Colégio Elementar, atual Escola Estadual Visconde de São Leopoldo, na Rua Independência, esquina com a Rua Conceição.
E nas postagens da instituição há dados sobre as edificações, informações sobre as pessoas envolvidas com a cidade, lembrando, por exemplo, em relação ao prédio do Colégio Elementar, da vida do casal José Manoel e Jacy Porto, além da família Kruse.
Fósforos
Há também curiosidades como no caso da fábrica de fósforos. Fundada em 17 de junho de 1895 pelas famílias Jung e Secco, a Fábrica de Phósporos Sul-Riograndense se instalou em um terreno junto aos trilhos da viação férrea em São Leopoldo, na Rua Flores da Cunha.
Na pesquisa, organizada pelo MHVSL, em 1914, essa indústria, que já era a maior fábrica de fósforos do RS com produção de 1.200 caixas por dia, se incorporou à recém criada Companhia Geral de Indústrias, comandada pela família Gerdau. A fábrica de fósforos leopoldense operou de maneira ininterrupta por mais de 50 anos no Município, produzindo fósforos das marcas "Duelo" e "Colombo" e levando o nome de São Leopoldo às mais diversas regiões do Brasil.
De acordo com essa trabalho de divulgação da memória nas redes sociais, os grandes pavilhões utilizados pela empresa acabaram servindo como sede provisória para algumas indústrias mas logo passaram às mãos do governo, que ali instalou as oficinas da CEEE e, posteriormente, AES Sul. Atualmente, a área encontra-se parcialmente abandonada. Porém, vários dos centenários pavilhões permanecem de pé, como testemunhas de um passado de glórias.
Colabore com a preservação da memória
É possível colaborar com o MHVSL para avançar ainda mais no trabalho da preservação da memória na condição de mantenedor ou como um voluntário. O museu também pode receber colaborações por intermédio de doações do Imposto de Renda e via Lei de Incentivo à Cultura, como ocorreu recentemente para realizar o projeto de digitalização e disponibilização de acervos do Museu Histórico Visconde de São Leopoldo, que possui valiosos documentos sobre a história da imigração alemã.
Para completar o local também conta com placas de divulgação. Os contatos com a equipe podem ser feitos pelo fone e whatsapp (51) 3592 4557 ou museuhistoricosl@ museuhistoricosl.com.br
A equipe do Museu Histórico Visconde de São Leopoldo (MHVSL) está relembrando em suas redes sociais algumas edificações que marcaram a história da cidade. O museu aproveitou e destacou também a recente publicação da lei que protege o patrimônio leopoldense (matéria publicada em 16 de fevereiro com destaque no Jornal VS - leia mais abaixo), com foco nos prédios antigos.
Alguns que já não existem mais e outros que seguem na rotina dos leopoldenses, como a Sociedade Orpheu, na Rua Brasil, que chegou aos 165 anos de existência; e antigo Colégio Elementar, atual Escola Estadual Visconde de São Leopoldo, na Rua Independência, esquina com a Rua Conceição.
E nas postagens da instituição há dados sobre as edificações, informações sobre as pessoas envolvidas com a cidade, lembrando, por exemplo, em relação ao prédio do Colégio Elementar, da vida do casal José Manoel e Jacy Porto, além da família Kruse.
Fósforos
Há também curiosidades como no caso da fábrica de fósforos. Fundada em 17 de junho de 1895 pelas famílias Jung e Secco, a Fábrica de Phósporos Sul-Riograndense se instalou em um terreno junto aos trilhos da viação férrea em São Leopoldo, na Rua Flores da Cunha.
Na pesquisa, organizada pelo MHVSL, em 1914, essa indústria, que já era a maior fábrica de fósforos do RS com produção de 1.200 caixas por dia, se incorporou à recém criada Companhia Geral de Indústrias, comandada pela família Gerdau. A fábrica de fósforos leopoldense operou de maneira ininterrupta por mais de 50 anos no Município, produzindo fósforos das marcas "Duelo" e "Colombo" e levando o nome de São Leopoldo às mais diversas regiões do Brasil.
De acordo com essa trabalho de divulgação da memória nas redes sociais, os grandes pavilhões utilizados pela empresa acabaram servindo como sede provisória para algumas indústrias mas logo passaram às mãos do governo, que ali instalou as oficinas da CEEE e, posteriormente, AES Sul. Atualmente, a área encontra-se parcialmente abandonada. Porém, vários dos centenários pavilhões permanecem de pé, como testemunhas de um passado de glórias.
Colabore com a preservação da memória
É possível colaborar com o MHVSL para avançar ainda mais no trabalho da preservação da memória na condição de mantenedor ou como um voluntário. O museu também pode receber colaborações por intermédio de doações do Imposto de Renda e via Lei de Incentivo à Cultura, como ocorreu recentemente para realizar o projeto de digitalização e disponibilização de acervos do Museu Histórico Visconde de São Leopoldo, que possui valiosos documentos sobre a história da imigração alemã.
Para completar o local também conta com placas de divulgação. Os contatos com a equipe podem ser feitos pelo fone e whatsapp (51) 3592 4557 ou museuhistoricosl@ museuhistoricosl.com.br