SÃO LEOPOLDO
Museu da Geologia conquista edital para ampliação e manutenção
Museu da História Geológica do Rio Grande do Sul (MHGEO) fica no campus São Leopoldo da Unisinos
Última atualização: 22/01/2024 11:24
Ele está bem aqui em São Leopoldo. Um espaço de excelência na história geológica que tem muito a dizer sobre o que somos feitos, a partir de pesquisas fundamentais como os estudos que revelaram uma importante coleção de fósseis do período Ediacarano, com macrofósseis datados de 563 milhões de anos na Bacia do Itajaí.
O Museu da História Geológica do Rio Grande do Sul (MHGEO) tem tudo isso e muito mais e agora o espaço, que fica no campus São Leopoldo da Unisinos, vai ganhar um reforço importante, envolvendo sua ampliação e manutenção.
Conforme a equipe do MHGEO, o museu ganhou um edital para ampliação e manutenção através do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). A organização do MHGEO pretende utilizar os recursos para a revitalização e manutenção do local. Rodrigo Horodyski, professor da Escola Politécnica e curador do museu, explica que o projeto conta com a compra e a manutenção dos equipamentos de segurança, ar-condicionado e desumidificadores, que são essenciais para manter os fósseis intactos.
A revitalização dos sítios geológicos didáticos, que se encontram ao lado do museu e são úteis para explicar aos visitantes um pouco mais sobre os fósseis, também está incluída na lista do que deve ser qualificado. Além de restaurações mais simples, como pinturas internas e reformas nas vitrines, a equipe quer trazer acessibilidade ao local.
O MHGEO é vinculado ao Laboratório de História da Vida e da Terra (Lavigaea) e nele é possível acompanhar a linha do tempo e a evolução geológica do Rio Grande do Sul, tudo isso através de vitrines que exibem a exposição temática e permanente.
Cerca de 13 mil fósseis e materiais de rocha
Conforme a Unisinos, o acervo do MHGEO conta com cerca de 13 mil fósseis e materiais de rocha, peças coletadas ao longo dos anos e vindas especialmente de pesquisas do curso de Geologia, como TCCs, pesquisas de iniciação científica, mestrados, doutorados e outras. Todo esse conjunto explicita a grande variedade geológica e paleontológica do Estado, que conta com um grande número de espécies fósseis encontradas localmente ano após ano.
Ênfase aos aspectos geológicos em solo gaúcho
O Museu da História Geológica do Rio Grande do Sul foi inaugurado no dia 31 de julho de 2006. A estrutura de memória e divulgação de pesquisas foi criado pelo colegiado do curso de Geologia da Unisinos liderado na época pela professora Tânia Dutra, que atualmente está aposentada. O MHGEO nasceu com o objetivo de dar ênfase aos aspectos geológicos do Rio Grande do Sul.
Interação com dinossauros
Contando com sons no museu, vídeos em braile e réplicas de fósseis para que os visitantes possam tocar, os funcionários buscam uma imersão maior para deficientes visuais. A gamificação também é um ponto tocado e deve estar presente a partir de tecnologias como a do Kinect (câmera do videogame Xbox), que permitirá que crianças possam brincar sendo dinossauros por um tempo. O projeto traz ainda material 3D com óculos e retroprojetores de alta resolução.
Também na lista de qualificação está a aquisição de réplicas de fósseis dos dez maiores vertebrados mais importantes do RS. “A gente tem aqui no Rio Grande do Sul sítios fossilíferos de extrema importância nas geociências e nas biociências. Esses depósitos que marcam a origem da vida dos dinossauros. Então, ter esse material como réplicas no nosso acervo consagra essa importância”, conta Horodyski.
O museu abre segundas, terças, quintas e sextasfeiras das 8h30 às 12h30 e das 13h30 às 19 horas e nas quartas das 8h30 às 12h30 e das 13h30 às 20h30. É possível agendar visita no site www.unisinos.br/mhgeo.
Ele está bem aqui em São Leopoldo. Um espaço de excelência na história geológica que tem muito a dizer sobre o que somos feitos, a partir de pesquisas fundamentais como os estudos que revelaram uma importante coleção de fósseis do período Ediacarano, com macrofósseis datados de 563 milhões de anos na Bacia do Itajaí.
O Museu da História Geológica do Rio Grande do Sul (MHGEO) tem tudo isso e muito mais e agora o espaço, que fica no campus São Leopoldo da Unisinos, vai ganhar um reforço importante, envolvendo sua ampliação e manutenção.
Conforme a equipe do MHGEO, o museu ganhou um edital para ampliação e manutenção através do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). A organização do MHGEO pretende utilizar os recursos para a revitalização e manutenção do local. Rodrigo Horodyski, professor da Escola Politécnica e curador do museu, explica que o projeto conta com a compra e a manutenção dos equipamentos de segurança, ar-condicionado e desumidificadores, que são essenciais para manter os fósseis intactos.
A revitalização dos sítios geológicos didáticos, que se encontram ao lado do museu e são úteis para explicar aos visitantes um pouco mais sobre os fósseis, também está incluída na lista do que deve ser qualificado. Além de restaurações mais simples, como pinturas internas e reformas nas vitrines, a equipe quer trazer acessibilidade ao local.
O MHGEO é vinculado ao Laboratório de História da Vida e da Terra (Lavigaea) e nele é possível acompanhar a linha do tempo e a evolução geológica do Rio Grande do Sul, tudo isso através de vitrines que exibem a exposição temática e permanente.
Cerca de 13 mil fósseis e materiais de rocha
Conforme a Unisinos, o acervo do MHGEO conta com cerca de 13 mil fósseis e materiais de rocha, peças coletadas ao longo dos anos e vindas especialmente de pesquisas do curso de Geologia, como TCCs, pesquisas de iniciação científica, mestrados, doutorados e outras. Todo esse conjunto explicita a grande variedade geológica e paleontológica do Estado, que conta com um grande número de espécies fósseis encontradas localmente ano após ano.
Ênfase aos aspectos geológicos em solo gaúcho
O Museu da História Geológica do Rio Grande do Sul foi inaugurado no dia 31 de julho de 2006. A estrutura de memória e divulgação de pesquisas foi criado pelo colegiado do curso de Geologia da Unisinos liderado na época pela professora Tânia Dutra, que atualmente está aposentada. O MHGEO nasceu com o objetivo de dar ênfase aos aspectos geológicos do Rio Grande do Sul.
Interação com dinossauros
Contando com sons no museu, vídeos em braile e réplicas de fósseis para que os visitantes possam tocar, os funcionários buscam uma imersão maior para deficientes visuais. A gamificação também é um ponto tocado e deve estar presente a partir de tecnologias como a do Kinect (câmera do videogame Xbox), que permitirá que crianças possam brincar sendo dinossauros por um tempo. O projeto traz ainda material 3D com óculos e retroprojetores de alta resolução.
Também na lista de qualificação está a aquisição de réplicas de fósseis dos dez maiores vertebrados mais importantes do RS. “A gente tem aqui no Rio Grande do Sul sítios fossilíferos de extrema importância nas geociências e nas biociências. Esses depósitos que marcam a origem da vida dos dinossauros. Então, ter esse material como réplicas no nosso acervo consagra essa importância”, conta Horodyski.
O museu abre segundas, terças, quintas e sextasfeiras das 8h30 às 12h30 e das 13h30 às 19 horas e nas quartas das 8h30 às 12h30 e das 13h30 às 20h30. É possível agendar visita no site www.unisinos.br/mhgeo.