A construção de um novo Centro Especializado em Reabilitação (CER) promete trazer um melhor atendimento para os pacientes do Vale do Paranhana. O espaço atenderá pacientes com deficiência física, auditiva e intelectual e os recursos para a construção do prédio e mobiliário foram garantidos na última quinta-feira (28), com a publicação de uma portaria do Ministério da Saúde que destina R$ 7,12 milhões.
Toda a construção, que será feita em Igrejinha, e a compra dos equipamentos será financiada pelos recursos do Governo Federal, que também já garantiu o repasse de R$ 270 mil mensais para o custeio do local. O local do prédio também já foi escolhido e adquirido pelo governo municipal ainda em 2021.
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“Compramos um terreno que fica numa área contígua ao Hospital Bom Pastor, e nele o município vai aplicar o recurso “, afirma o prefeito Leandro Horlle, que lembra ter iniciado o processo para a implementação do CER na cidade ainda em 2020.
Horlle acredita que o tempo de negociação foi um fator importante para que o Planalto escolhesse Igrejinha como uma das cidades que receberão verba para a construção do CER. “Houve, dentro do governo federal, a liberação de vários desses centros no Brasil e como Igrejinha estava um tempo esperando também fomos contemplados justamente para reduzir a fila de atendimento na região, que é bem significativa em função da inexistência desses centros de especialidades.”
Atendimento mais perto
Sem um espaço para dar atendimento aos pacientes com deficiência da região, os moradores precisam buscar locais mais distantes. No caso de Igrejinha o atendimento é divido entre Novo Hamburgo e Canoas. A primeira tem, desde 2020 um CER porte 4, o mais alto nível dos previstos pelo Ministério da Saúde, permitindo mais atendimentos e alguns mais complexos.
Igrejinha irá abrigar um CER de porte 3, o que permite atendimentos de média complexidade. Com isso, a cidade espera deixar de levar pacientes para começar a receber.
Sem prazos
Para que o CER de Igrejinha se torne realidade é necessário que o município faça agora os projetos precisam ser escritos, isso envolve toda a parte arquitetônica com estudos como impacto ambiental para levantar o prédio de aproximadamente 1500 metros quadrados, com capacidade para atender cerca de 150 pessoas.
Horlle admite que o processo será um pouco mais lento, mas mesmo assim mostra otimismo. “Gostaria muito que a obra se iniciasse ainda este ano. A gente trabalha com esse cenário para que, então, em 2025, a gente possa começar a operar efetivamente.”
Secretário municipal de Saúde, Vinicio Jair Wallauer, destaca a contratação da equipe mínima já está garantida com os recursos do governo federal, que vai destinar R$ 270 mil mensais. Mesmo assim, o governo municipal também pretende buscar recursos do governo estadual. “Já em conversas adiantadas com o governo do Estado para uma contrapartida para que a gente possa também qualificar esse serviço com esse recurso”, afirma.
Como se trata de um projeto da União e atendimento a mais de uma cidade, o CER de Igrejinha deve ser custeado preferencialmente com recursos do governo federal. Mas como o sistema de saúde é tripartite, com todos os entes da federação envolvidos.
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