Os lojistas que estão na Zero Grau, em Gramado, vão voltar para suas cidades com muitos pedidos de calçados, bolsas e acessórios fechados. E os fabricantes aproveitam o momento. A Calçados Beira Rio, com matriz em Novo Hamburgo, está com o estande lotado.
Foto: JULIANA NUNES/GES-ESPÉCIAL
“Estamos muito felizes por este sucesso. Os clientes estão muito entusiasmados com as coleções, principalmente papetes, sandálias de verão e loafers. Uma continuidade da moda verão e também introdução de sapatos, botas e sapatilhas, estas com bicos mais quadrados e mais modernas, e também sapato mary jane [sapato boneca]”, conta Maribel Silva, diretora comercial e de marketing da empresa.
Além da qualidade e conforto, Maribel destaca a agilidade na entrega dos produtos. “A feira é essencial, montamos toda nossa estrutura para que o cliente tenha a experiência do produto. E temos compras rápidas, que ele já pode ter na loja para o Natal.”
E os visitantes são tanto de representantes do mercado interno quanto do mercado externo. “A nossa coleção é global. Temos clientes em 17 países. No mercado externo, o número 1 em compras do nosso produto é o México, e também temos muito compradores da América Latina”, detalha Maribel Silva.
No estande coletivo Estação Moda RS, a marca Faccine, de Igrejinha, já tinha vendido, até o fim da manhã desta terça (21), cerca de 300 pares de calçados. “E recebemos um cliente de Porto Rico que pela quantidade de amostras que levou deve pedir pelo menos 500 pares”, comenta a sócia da empresa calçadista Janete Seibel, mais conhecida como Nica.
Foto: JULIANA NUNES/GES-ESPECIAL
E a marca que utiliza o couro e a madeira como matérias-primas é especializada em sapatos feitos à mão. “A Faccine é muito autoral, quem nos procura já sabe que terá algo diferente. Não seguimos tanto a tendência, mas o que o cliente busca. Claro que há influência das minhas pesquisas, como o brilho, por exemplo. Na Zero Grau apostamos muito na nossa proposta de telas e transparência e os saltos de madeira”, explica o estilista da marca, Iago Agliardi que leva cerca de 6 meses entre criação e execução dos modelos.
Na feira, a marca de Igrejinha levou coleções pensando em diferentes regiões do País. “Temos clientes de regiões mais quentes como Bahia e Espírito Santo, então temos sandálias, calçados mais abertos. Mas, também temos coleção de inverno pensando em compradores da região Sul”, afirma Nica.
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