PORTÃO
Motoristas enfrentam poeira e tranqueira no desvio da RS-240
Novo preço do pedágio de Portão aumentou o fluxo no caminho alternativo
Última atualização: 24/01/2024 14:52
Desde que a Caminhos da Serra Gaúcha (CSG) assumiu a praça de Portão, os motoristas cadastrados da cidade, além de perderem a isenção que antes possuíam, viram a tarifa passar de R$ 6,50 para R$ 11,90, uma alta de 83% no pedágio da RS-240. Isso gerou indignação nos portanenses e comunidade em geral, ocasionando um aumento no fluxo do desvio e chegando a causar congestionamento em determinados horários.
Carros, motos e caminhões enfrentam uma nuvem de poeira na estrada de chão para não passar pelo pedágio. O pó afeta moradores, como Osmar Batista Cassel e sua irmã, Josi Eliane Cassel, que precisam fechar as janelas diariamente em pleno verão, e mesmo assim acabam com a mobília coberta pela sujeira.
Outro problema destacado por Osmar é o fluxo de caminhões, que acorda a vizinhança durante a madrugada, e que possuem muitas vezes cargas perigosas ou inflamáveis e não respeitam a velocidade da via. Por isso, ele mostra as rachaduras na parede de sua mecânica, geradas pelo impacto do fluxo intenso de caminhões, em um local sem preparo para essa finalidade.
"Eu moro em uma rua de paralelepípedo, os caminhões começam a passar 3 horas da manhã. Ninguém mais dorme. Antes do pedágio mudar tinha um limitador de largura para não passar caminhão, era proibido. Quando foi retirada a isenção de Portão, foi eliminado esse limitador. Os carros antes passavam até 20h30, depois começava lá pelas 6h30. Agora tem fluxo o tempo todo", disse o morador.
Ele relata ainda que quando passam os caminhões, os vidros tremem. "A janela fica de frente para rua, fechamos os vidros, pegamos um prendedor de roupa para ficar firme a janela. Se eu não fizer isso, eu acordo toda a hora com o movimento. Na minha casa e na empresa têm até rachaduras."
A Prefeitura de Portão planeja asfaltar o trecho do desvio e ingressou na Justiça para garantir a isenção do pedágio.
Desde que a Caminhos da Serra Gaúcha (CSG) assumiu a praça de Portão, os motoristas cadastrados da cidade, além de perderem a isenção que antes possuíam, viram a tarifa passar de R$ 6,50 para R$ 11,90, uma alta de 83% no pedágio da RS-240. Isso gerou indignação nos portanenses e comunidade em geral, ocasionando um aumento no fluxo do desvio e chegando a causar congestionamento em determinados horários.
Carros, motos e caminhões enfrentam uma nuvem de poeira na estrada de chão para não passar pelo pedágio. O pó afeta moradores, como Osmar Batista Cassel e sua irmã, Josi Eliane Cassel, que precisam fechar as janelas diariamente em pleno verão, e mesmo assim acabam com a mobília coberta pela sujeira.
Outro problema destacado por Osmar é o fluxo de caminhões, que acorda a vizinhança durante a madrugada, e que possuem muitas vezes cargas perigosas ou inflamáveis e não respeitam a velocidade da via. Por isso, ele mostra as rachaduras na parede de sua mecânica, geradas pelo impacto do fluxo intenso de caminhões, em um local sem preparo para essa finalidade.
"Eu moro em uma rua de paralelepípedo, os caminhões começam a passar 3 horas da manhã. Ninguém mais dorme. Antes do pedágio mudar tinha um limitador de largura para não passar caminhão, era proibido. Quando foi retirada a isenção de Portão, foi eliminado esse limitador. Os carros antes passavam até 20h30, depois começava lá pelas 6h30. Agora tem fluxo o tempo todo", disse o morador.
Ele relata ainda que quando passam os caminhões, os vidros tremem. "A janela fica de frente para rua, fechamos os vidros, pegamos um prendedor de roupa para ficar firme a janela. Se eu não fizer isso, eu acordo toda a hora com o movimento. Na minha casa e na empresa têm até rachaduras."
A Prefeitura de Portão planeja asfaltar o trecho do desvio e ingressou na Justiça para garantir a isenção do pedágio.