NA CAPITAL

Morte de animais na Cobasi e outra loja pet durante enchentes tem desdobramentos

Animais foram deixados para trás dentro das lojas e em condições insalubres durante tragédia de maio

Publicado em: 12/06/2024 16:52
Última atualização: 12/06/2024 18:56

A Polícia Civil concluiu os inquéritos sobre os animais que foram deixados para trás em três lojas de pets, sendo duas da Cobasi, durante as enchentes históricas do Rio Grande do Sul de maio. Ao todo, 10 pessoas físicas e cinco jurídicas foram indiciadas nesta quarta-feira (12).


Animais foram deixados para trás em três lojas de pets de Porto Alegre durantes as enchentes históricas Foto: Polícia Civil

Quando as ruas de Porto Alegre começaram a alagar no dia 3 de maio, as lojas de pet teriam fechado e deixado para trás roedores, peixes e aves. Eles foram mantidos dentro dos estabelecimentos em condições insalubres, de acordo com a Polícia.

Os investigados foram indiciados por praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos, conforme o art. 32 da Lei de Crimes Ambientais.

A pena seria de três meses a um ano, além de multa. Entretanto, como houve a morte dos animais, ela será aumentada de um sexto até um terço.

Na manhã de hoje, quatro inquéritos foram entregues ao Poder Judiciário por meio da Delegacia do Meio Ambiente (DEMA), do Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC).

Apenas um deles não teve "elementos mínimos de materialidade e autoria", ou seja, não pode ser comprovada a denúncia ou um culpado e, por tanto, ninguém foi indiciado.

Durante toda a investigação, 21 pessoas foram ouvidas, imagens analisadas e relatórios de invesgtigação feitos, além do cumprimento de mandados de busca e ampreensão.

As três lojas investigadas ficam na Avenida Brasil, na Avenida Júlio de Castilhos e no Shopping Praia de Belas. A Cobasi foi o caso que mais repercutiu no Estado, onde foram encontrados 38 carcaças de animais, no último estebelecimento citado. O primeiro também faz parte da rede.

Delas, quatro empresas foram indiciadas, sendo duas filiais da Cobasi e a matriz, duas vezes. Além da loja da Av. Júlio de Castilhos, no centro de Porto Alegre.

Da unidade localizada na Avenida Brasil, foram indiciados pela Polícia Civil três gerentes locais, "que tinham poder decisódio", e uma regional, além de uma responsável técnica pelos animias. Já na que fica no centro de Porto Alegre, foram dois responsáveis.

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