Morreu nesta quinta-feira (25), aos 80 anos, o tradicionalista Albino Manique. Ele estava internado há cerca de 20 dias no Hospital São Lucas da Pucrs, em Porto Alegre. O artista enfrentava problemas de saúde decorrentes de um câncer de pulmão, que se espalhou para outros órgãos.
Foto: Divulgação
A marca de Manique era a habilidade com o acordeão, se destacando pelos arranjos considerados complexos e bem elaborados. Nasceu em São Francisco de Paula, na Serra gaúcha, onde começou a carreira. Entre as décadas de 1970 e 1980 passou a ser considerado um dos melhores instrumentistas do Brasil, tendo gravado diversos trabalhos de outros artistas, como Velho Milongueiro e Gaúcho da Fronteira.
Fez parte do grupo “Os Mirins” e compôs mais de 300 músicas ao longo da carreira. O último trabalho, intitulado “O Som de Albino Manique”,foi lançado em 1998. Entre as principais canções estão “Bom de Baile”, “Baile de Candieiro” e “Doce Saudade.”
O Movimento Tradicionalista Gaúcho (MTG) emitiu uma nota de pesar sobre o falecimento do artista.
“Neste momento de luto, o Movimento Tradicionalista Gaúcho presta suas mais sinceras condolências aos familiares, amigos e admiradores de Albino Manique. Que sua música continue a ecoar pelos campos do Rio Grande do Sul, inspirando e emocionando a todos que a ouvem.”
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