MOBILIZAÇÃO
Moradores de São Sebastião do Caí vão até Porto Alegre para manifestar contra pedágio
Audiência pública na Assembleia Legislativa debaterá alternativas para o local do pedágio nesta sexta-feira
Última atualização: 07/03/2024 15:25
Um grupo de aproximadamente 50 pessoas promete sair na manhã desta sexta-feira (11) de São Sebastião do Caí e ir até Porto Alegre para discutir a localização da praça de pedágio no município. Às 9 horas está marcada uma audiência pública na Comissão de Segurança, Serviços Públicos e Modernização do Estado da Assembleia Legislativa sobre o assunto.
Entre os participantes da reunião devem estar representantes do governo estadual e da prefeitura de São Sebastião do Caí. Moradores da cidade também se organizaram para acompanhar o evento que terá a participação do prefeito da cidade, Julio Campani.
Crítico ferrenho da instalação do pedágio, o prefeito Campani acredita que com a audiência será possível aumentar a pressão sobre o governo estadual. "Esperamos que tenhamos um apoio importante da Assembleia no sentido de buscar uma alternativa do quilômetro quatro e levá-lo para outro local que seja menos nefasto para a cidade."
Comunidade
Além de Campani, que terá direito a palavra durante a audiência, o encontro também terá a presença de moradores da cidade, que se mobilizaram para estar presentes e garantem que pelo menos um ônibus lotado sairá da cidade rumo a Porto Alegre para reforçar o pedido de mudança.
Integrante de uma comissão contrária ao pedágio, a empresária do ramo turístico Clair Fátima de Azevedo Ramos avalia que a instalação da praça de cobrança trará prejuízos para a economia local. "Vai ser um atraso muito grande ao desenvolvimento da cidade e também para o turismo."
O prefeito faz coro a Clair ao analisar as consequências econômicas do pedágio. "Além da obstaculização do direito de ir e vir teríamos uma consequência nefasta econômica porque 20 comércios de pequeno, médio e grande porte seriam prejudicados", avalia ele lembrando que o local previsto para a praça ficaria "no coração do maior bairro" da cidade, com cerca de 4,6 mil habitantes.
Nas mãos do Estado
Paulo Negreiros, diretor-executivo da concessionária Caminhos da Serra Gaúcha (CSG), garante que a empresa é flexível quanto a alteração do local de pedágio. "Caso tenha uma mudança a empresa vai sentar com o governo e acatar, a empresa é flexível, mas deixando claro, é uma decisão do governo."
Negreiros diz que vai participar do encontro. "Fomos convidados e é sempre uma oportunidade de esclarecer o que é o nosso contrato de concessão e os direitos e deveres que temos". Procurada, a Secretaria Estadual de Parcerias e Concessões (Separ) diz que se manifestará após a audiência pública.
Relembre o caso
Em abril do ano passado, o consórcio Integrasul venceu o leilão para a concessão do Bloco 3 do programa de Parcerias RS. O grupo criou a CSG para administrar o trecho de 271,5 quilômetros.
Em fevereiro de 2023 foi iniciada a operação com cobrança na praça de Portão, na RS-240. O custo da tarifa é de R$ 11,90, o mesmo valor que deve ser aplicado na praça que futuramente irá para o Caí.
Mesmo antes do começo da operação, Campani e outras lideranças criticaram a instalação no quilômetro 4 da RS-122. A CSG diz que já fez os estudos para a construção da praça no Caí, mas aguarda uma definição do governo para iniciar as obras.
Um grupo de aproximadamente 50 pessoas promete sair na manhã desta sexta-feira (11) de São Sebastião do Caí e ir até Porto Alegre para discutir a localização da praça de pedágio no município. Às 9 horas está marcada uma audiência pública na Comissão de Segurança, Serviços Públicos e Modernização do Estado da Assembleia Legislativa sobre o assunto.
Entre os participantes da reunião devem estar representantes do governo estadual e da prefeitura de São Sebastião do Caí. Moradores da cidade também se organizaram para acompanhar o evento que terá a participação do prefeito da cidade, Julio Campani.
Crítico ferrenho da instalação do pedágio, o prefeito Campani acredita que com a audiência será possível aumentar a pressão sobre o governo estadual. "Esperamos que tenhamos um apoio importante da Assembleia no sentido de buscar uma alternativa do quilômetro quatro e levá-lo para outro local que seja menos nefasto para a cidade."
Comunidade
Além de Campani, que terá direito a palavra durante a audiência, o encontro também terá a presença de moradores da cidade, que se mobilizaram para estar presentes e garantem que pelo menos um ônibus lotado sairá da cidade rumo a Porto Alegre para reforçar o pedido de mudança.
Integrante de uma comissão contrária ao pedágio, a empresária do ramo turístico Clair Fátima de Azevedo Ramos avalia que a instalação da praça de cobrança trará prejuízos para a economia local. "Vai ser um atraso muito grande ao desenvolvimento da cidade e também para o turismo."
O prefeito faz coro a Clair ao analisar as consequências econômicas do pedágio. "Além da obstaculização do direito de ir e vir teríamos uma consequência nefasta econômica porque 20 comércios de pequeno, médio e grande porte seriam prejudicados", avalia ele lembrando que o local previsto para a praça ficaria "no coração do maior bairro" da cidade, com cerca de 4,6 mil habitantes.
Nas mãos do Estado
Paulo Negreiros, diretor-executivo da concessionária Caminhos da Serra Gaúcha (CSG), garante que a empresa é flexível quanto a alteração do local de pedágio. "Caso tenha uma mudança a empresa vai sentar com o governo e acatar, a empresa é flexível, mas deixando claro, é uma decisão do governo."
Negreiros diz que vai participar do encontro. "Fomos convidados e é sempre uma oportunidade de esclarecer o que é o nosso contrato de concessão e os direitos e deveres que temos". Procurada, a Secretaria Estadual de Parcerias e Concessões (Separ) diz que se manifestará após a audiência pública.
Relembre o caso
Em abril do ano passado, o consórcio Integrasul venceu o leilão para a concessão do Bloco 3 do programa de Parcerias RS. O grupo criou a CSG para administrar o trecho de 271,5 quilômetros.
Em fevereiro de 2023 foi iniciada a operação com cobrança na praça de Portão, na RS-240. O custo da tarifa é de R$ 11,90, o mesmo valor que deve ser aplicado na praça que futuramente irá para o Caí.
Mesmo antes do começo da operação, Campani e outras lideranças criticaram a instalação no quilômetro 4 da RS-122. A CSG diz que já fez os estudos para a construção da praça no Caí, mas aguarda uma definição do governo para iniciar as obras.
Entre os participantes da reunião devem estar representantes do governo estadual e da prefeitura de São Sebastião do Caí. Moradores da cidade também se organizaram para acompanhar o evento que terá a participação do prefeito da cidade, Julio Campani.