Quem olhou para o céu na noite desta sexta-feira (15) pôde se encantar com a última superlua do ano. O fenômeno, também chamado de Lua do Castor, pôde ser visto em diversos locais do mundo e chamou a atenção na região. Em São Leopoldo, o morador do bairro Scharlau, Paulo Schaefer, registrou o momento em fotos.
De acordo com o Observatório Nacional, a superlua acontece quando a Lua atinge o seu perigeu, momento em o satélite natural está em fase cheia e se encontra em seu ponto mais próximo da Terra. Durante a Lua cheia de 15 de novembro, conforme o Observatório, o satélite esteve a cerca de 361.867 quilômetros de distância da Terra. Em média, a Lua se encontra a aproximadamente 384.400 quilômetros de distância de nós.
De acordo com a astrônoma do Observatório Nacional (ON/MCTI), Dra. Josina Nascimento, gestora da Divisão de Comunicação e Popularização da Ciência (DICOP/ON), o termo “superlua” não possui uma base científica. Isso porque a expressão foi criada por um astrólogo chamado Richard Nolle, em 1979. Na revista Dell Horoscope, que já não existe mais, Nolle determinou que o termo “super” se aplicaria a uma lua cheia que ocorresse quando a Lua estivesse no perigeu ou até 90% próxima dele. Contudo, o motivo para essa escolha de 90% não é claro.
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Em 2024 foram quatro superluas cheias: em 19 de agosto, 18 de setembro, 17 de outubro e agora em 15 de novembro. A maior superlua do ano ocorreu em 17 de outubro, quando a Lua ficou a aproximadamente 357.364 quilômetros da Terra e ocorreu a menos de 12 horas do instante do perigeu.
Em 2025 deverão ser três superluas, sendo somente duas com a Lua a menos de 360.000 quilômetros da Terra e sendo a de 5 de novembro de 2025 a maior superlua do ano.
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