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DESPEDIDA

Morador de Campo Bom é velado 5 dias após queda de avião da Voepass

Cerimônia de despedida de André Armindo Michel acontece em Novo Hamburgo

Eduardo Amaral
Publicado em: 14/08/2024 às 17h:55 Última atualização: 14/08/2024 às 20h:20
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Quase uma semana após o acidente da empresa aérea Voepass, que vitimou 62 pessoas em Vinhedo, no interior paulista, o corpo de André Armindo Michel, 52 anos, começou a ser velado nesta quarta-feira (14). A cerimônia de despedida começou às 17 horas no Memorial Krause, localizado no bairro Canudos, em Novo Hamburgo.

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André Armindo Michel, de 52 anos, viajava a trabalho no avião que caiu em Vinhedo na última sexta-feira (9) | abc+



André Armindo Michel, de 52 anos, viajava a trabalho no avião que caiu em Vinhedo na última sexta-feira (9)

Foto: Arquivo pessoal

André era um dos passageiros do avião que caiu na última sexta-feira (9). Do total, quatro eram gaúchos. O transporte do corpo só foi possível após um irmão e uma sobrinha de Michel se deslocarem até São Paulo, após a família enfrentar dificuldades de comunicação com a companhia aérea.

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Casado há 25 anos com Clair Michel, 52, ele deixa uma filha de 13 anos, além da mãe, 82 anos, e o pai de 93 e irmãos. Segundo amigos, André começou a viajar com mais frequência em função do trabalho há cerca de três anos. Empresário, ele foi a São Paulo prestar consultoria a uma empresa multinacional.

A paixão pelo Grêmio e pela música marcaram a despedida de André. “Ele sempre foi muito alegre, gremista apaixonado e gostava de todo tipo de música”, relatou a sobrinha Bianca Faller. Para honrar as paixões e a personalidade alegre, a família fez questão de tocar músicas durante a cerimônia de despedida.

Uma das canções foi justamente o hino do Grêmio, e a paixão pelo tricolor gaúcho esteve presente na sala de despedida também com a exposição das camisas do time do coração.

Ainda houve espaço para cantores como Alceu Valença, Ivete Sangalo, Renato Teixeira, entre outros.  , em entrevista ao Grupo Sinos, disse que o tio era um homem muito ligado à família, sendo fundamental ao ajudar familiares em momentos difíceis.

“[Ele] tinha uma devoção e presença muito marcante na vida dos pais. O André era a fortaleza deles, ajudava todo mundo”, relata ela, que ainda lembrou a importância de André para sua mãe, que enfrenta uma doença grave.

Pacificador

Gerente regional de vendas e consultor empresarial, André era classificado pela família e amigos como um pacificador. “Ele gostava de um churrasco, de reunir a família”, relatou Luciano Rosa da Silva, 55, amigo de André há 25 anos. Os dois se conheceram quando Luciano construiu a casa de uma das irmãs de André, que tinha ao todo quatro irmãos. Luciano lembra também às vezes em que foi ajudado pelo amigo. “O André me ajudou mas horas mais difíceis, usei muitas roupas dele”, lembra Luciano.

Os dois se conheceram quando Luciano construiu a casa de uma das irmãs de André, que tinha ao todo quatro irmãos. Luciano lembra também às vezes em que foi ajudado pelo amigo. “O André me ajudou mas horas mais difíceis, usei muitas roupas dele”, lembra Luciano.

Formado em direito, André chegou a morar na Bahia por um período em razão do trabalho. Em sua função atual, as viagens eram rotineiras, já que a empresa possui filiais em outros estados do país e ele era responsável pela região Sul. De acordo com a família, as viagens faziam parte de uma rotina prazerosa.

A queda do avião da Voepass aconteceu quando voltava de uma dessas viagens. André havia ido até a cidade de Cascavel, no Paraná, para prestar consultoria a uma das filiais. A cerimônia de despedida segue durante a madrugada e a cremação acontece na tarde desta quinta-feira.

O corpo de André será velado durante a madrugada, e a cerimônia de cremação está prevista para a tarde desta quinta-feira (15).

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