CRUZ MISSIONEIRA
Monumento resgata os sete povos das Missões em São Leopoldo
Cruz Missioneira foi inaugurada ontem no Município, que tem estreita relação com jesuítas
Última atualização: 23/01/2024 12:48
O vento que sopra pelos pampas, nas colunas das antigas ruínas das missões, quase pôde ser sentido pelo público que se reuniu na noite de terça-feira (7), durante a inauguração do Espaço Tupãbaé. "Tupãbaé" significa "coisa de Deus" em guarani. O monumento cultural aos Sete Povos Missioneiros foi inaugurado ontem à noite, na Praça 20 de Setembro, junto à Biblioteca Pública Municipal Vianna Moog, no Centro de São Leopoldo.
A data da inauguração foi escolhida propositalmente, para homenagear o líder Guarani Sepé Tiaraju, que enfrentou portugueses e espanhóis durante Guerra Guaranítica e foi morto pelos colonizadores em 1756.
Patrimônio
A cruz missioneira tem um forte significado histórico e cultural. Para o presidente da Associação Cultural Sete Povos e autor do projeto, Luis Rosado, é importante destacar os povos missioneiros como parte do Patrimônio Histórico de São Leopoldo. "A importância desse espaço é de uma grandiosidade, é uma conquista ímpar para a cidade, pois a partir de agora vamos colocar no calendário das atividades culturais da região oficinas de música, de dança e é um espaço para manifestação cultural de todos os povos. Essa cruz no Vale do Sinos é única e tem um significado único também, pois ela marca a história de São Leopoldo com a cruz missioneira, sendo que a cidade tem a Unisinos e um centro de pesquisa de referência na América Latina (Instituto Anchietano)", disse ele.
Participaram da inauguração do monumento artistas, autoridades locais e a comunidade de São Leopoldo e região. Na noite do evento, o público contou com as seguintes atrações musicais de Celso Oliveira, Don Arabi Rodrigues Payador, Paulo Costa, Miro Nunes, Charrua, Vinícius Santos, Joaquim Velho, Cássio Tchê Guri, Nicolau Koslovsky, Alberi Silva, Cássio Butuy e Gilmar Pinto (Eco).
Relevância histórica dos Sete Povos
Os padres jesuítas tiveram uma grande influência na história do Rio Grande do Sul, por meio da catequização dos índios que viviam na região. Os Sete Povos Missioneiros fazem parte dessa história, dando origem a arte com estilo único, que misturava a influência europeia do barroco, com o estilo dos índios guaranis.
Além da arte, a difusão da religião católica por todo o País, de elementos culturais como o folclore gaúcho, bem como o desenvolvimento de cidades prósperas, foram resultados dos povos missioneiros, que recebem a homenagem por meio do monumento e pelo espaço na Praça da Biblioteca, na região central de São Leopoldo.
As Missões também serviam como delimitação e proteção dos territórios, em um período de instabilidade entre os espanhóis e portugueses.
Dia dos Povos Missioneiros tramitando na cidade
O vereador e secretário da Associação Cultural Sete Povos, Gilmar Goulart Pinto, explicou a relevância deste monumento e seu projeto para criar um dia em homenagem aos povos missioneiros em São Leopoldo, na mesma data da morte de Sepé Tiaraju e de inauguração do Espaço Tupãbaé.
“Esse é um espaço onde o povo missioneiro e também daqueles que cultuam a tradição campeira possam ter um resgate histórico e sempre relembrar a importância de defendermos as nossas origens, relembrarmos a nossa história. Por isso, escolhemos inaugurar esse monumento no dia da morte de Sepé Tiaraju, herói indígena. Além disso, São Leopoldo está tramitando, de minha autoria, um projeto de lei para instituir o dia 7 de fevereiro, como o Dia dos Povos Missioneiros”, explica o vereador.
O vento que sopra pelos pampas, nas colunas das antigas ruínas das missões, quase pôde ser sentido pelo público que se reuniu na noite de terça-feira (7), durante a inauguração do Espaço Tupãbaé. "Tupãbaé" significa "coisa de Deus" em guarani. O monumento cultural aos Sete Povos Missioneiros foi inaugurado ontem à noite, na Praça 20 de Setembro, junto à Biblioteca Pública Municipal Vianna Moog, no Centro de São Leopoldo.
A data da inauguração foi escolhida propositalmente, para homenagear o líder Guarani Sepé Tiaraju, que enfrentou portugueses e espanhóis durante Guerra Guaranítica e foi morto pelos colonizadores em 1756.
Patrimônio
A cruz missioneira tem um forte significado histórico e cultural. Para o presidente da Associação Cultural Sete Povos e autor do projeto, Luis Rosado, é importante destacar os povos missioneiros como parte do Patrimônio Histórico de São Leopoldo. "A importância desse espaço é de uma grandiosidade, é uma conquista ímpar para a cidade, pois a partir de agora vamos colocar no calendário das atividades culturais da região oficinas de música, de dança e é um espaço para manifestação cultural de todos os povos. Essa cruz no Vale do Sinos é única e tem um significado único também, pois ela marca a história de São Leopoldo com a cruz missioneira, sendo que a cidade tem a Unisinos e um centro de pesquisa de referência na América Latina (Instituto Anchietano)", disse ele.
Participaram da inauguração do monumento artistas, autoridades locais e a comunidade de São Leopoldo e região. Na noite do evento, o público contou com as seguintes atrações musicais de Celso Oliveira, Don Arabi Rodrigues Payador, Paulo Costa, Miro Nunes, Charrua, Vinícius Santos, Joaquim Velho, Cássio Tchê Guri, Nicolau Koslovsky, Alberi Silva, Cássio Butuy e Gilmar Pinto (Eco).
Relevância histórica dos Sete Povos
Os padres jesuítas tiveram uma grande influência na história do Rio Grande do Sul, por meio da catequização dos índios que viviam na região. Os Sete Povos Missioneiros fazem parte dessa história, dando origem a arte com estilo único, que misturava a influência europeia do barroco, com o estilo dos índios guaranis.
Além da arte, a difusão da religião católica por todo o País, de elementos culturais como o folclore gaúcho, bem como o desenvolvimento de cidades prósperas, foram resultados dos povos missioneiros, que recebem a homenagem por meio do monumento e pelo espaço na Praça da Biblioteca, na região central de São Leopoldo.
As Missões também serviam como delimitação e proteção dos territórios, em um período de instabilidade entre os espanhóis e portugueses.
Dia dos Povos Missioneiros tramitando na cidade
O vereador e secretário da Associação Cultural Sete Povos, Gilmar Goulart Pinto, explicou a relevância deste monumento e seu projeto para criar um dia em homenagem aos povos missioneiros em São Leopoldo, na mesma data da morte de Sepé Tiaraju e de inauguração do Espaço Tupãbaé.
“Esse é um espaço onde o povo missioneiro e também daqueles que cultuam a tradição campeira possam ter um resgate histórico e sempre relembrar a importância de defendermos as nossas origens, relembrarmos a nossa história. Por isso, escolhemos inaugurar esse monumento no dia da morte de Sepé Tiaraju, herói indígena. Além disso, São Leopoldo está tramitando, de minha autoria, um projeto de lei para instituir o dia 7 de fevereiro, como o Dia dos Povos Missioneiros”, explica o vereador.