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Missão gaúcha embarca para Ásia com foco em atrair investimentos em energia limpa

Japão e China estão no roteiro da comitiva. Além do governador Eduardo Leite, secretários e parlamentares, prefeito de Novo Hamburgo, Gustavo Finck, acompanha grupo

Joceline Silveira
Publicado em: 15/11/2024 às 13h:53
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Uma comitiva com representantes do governo do Rio Grande do Sul e lideranças embarcou na quinta-feira (14) para a Ásia com o objetivo de atrair novos investimentos e parcerias para o Estado. O roteiro da viagem será dividido entre Japão e China. Liderada pelo governador Eduardo Leite (PSDB), a última missão internacional do mandatário gaúcho neste ano conta com 48 membros, entre o primeiro escalão estadual, parlamentares, assessores e prefeitos.

Comitiva terá reunião com grupo japonês Shizen, que quer investir na geração de energia eólica no Estado | abc+



Comitiva terá reunião com grupo japonês Shizen, que quer investir na geração de energia eólica no Estado

Foto: Divulgação ABEEólica

O primeiro grupo da comitiva, formado por oito parlamentares, incluindo o presidente da Assembleia Legislativa, Adolfo Brito (PP), o deputado Issur Koch (PP), secretários estaduais, assessores, empresários e prefeitos decolou às 17h30 da quinta-feira do Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre.

O grupo faria conexão em Guarulhos, São Paulo, onde se juntaria à comitiva o prefeito eleito de Novo Hamburgo, Gustavo Finck (PP), que estava em Brasília resolvendo questões relacionadas ao visto chinês. De São Paulo, o grupo seguiria viagem para Tóquio, com chegada prevista para o início da noite de sábado (16), após um total de 34 horas de deslocamento.

No domingo (17), o governador Eduardo Leite (PSDB) sairá de Nova York – onde participa do curso Colaboração e Políticas Integradas para a Segurança Pública, promovido pela Universidade de Columbia – com destino à capital japonesa, onde cumpre agenda de cinco dias. O foco da viagem é ampliar a presença do Rio Grande do Sul em mercados asiáticos, com ênfase no fortalecimento das relações comerciais e atração de parcerias que possam beneficiar a economia gaúcha.

Roteiro e agendas

Entre os principais encontros agendados em Tóquio, destaca-se a reunião com a Shizen, um grupo japonês que demonstrou interesse em investir na geração de energia eólica no Estado, o que é visto pelo Piratini como uma oportunidade significativa para o Rio Grande do Sul, que já possui um grande potencial para o desenvolvimento de energias renováveis.

Além disso, o grupo gaúcho terá encontros com representantes de montadoras multinacionais, como Toyota e Mitsubishi, que são grandes players no setor automotivo e podem representar novas oportunidades de parcerias e investimentos na indústria do RS. Essas reuniões visam estreitar os laços comerciais com empresas que têm forte presença global e interesse em expandir suas operações ou parcerias em mercados estratégicos, como o brasileiro.

Após a agenda em Tóquio, a comitiva seguirá para a China, onde a missão se estenderá a Pequim e Shenzhen, com o objetivo de explorar novas possibilidades de negócios e cooperação, especialmente em áreas como tecnologia, inovação e comércio. A Huawei também está na agenda da comitiva gaúcha. A gigante chinesa de tecnologia tem investido fortemente em data centers ao redor do mundo, e este é um ponto de interesse para o RS.

Agenda abrangente, explica deputado

Conforme o deputado Issur Koch (PP), apesar do foco econômico, a missão tratará de pautas que vão das mudanças do clima à transição energética, passando pelos semicondutores e, em especial, para o desenvolvimento da cadeia do hidrogênio verde e de energias renováveis; e aproximação institucional com as províncias irmãs do RS (Shiga, no Japão, e Hubei, na China).

“Teremos agendas para conhecimento de melhores práticas para o enfrentamento de catástrofes climáticas, uma vez que o Japão, em virtude de ter enfrentado diversas tragédias ambientais ao longo de sua história, tem uma expertise reconhecida mundialmente na área, com destaque para o Instituto Nacional de Pesquisa para Ciências da Terra e Prevenção a Desastres Naturais (NIED)”, pontua Issur.

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