Merendeiras que trabalhavam de forma terceirizada em escolas estaduais do Rio Grande do Sul realizaram um protesto em frente à sede da 2ª Coordenadoria Regional da Educação (CRE), em São Leopoldo, na manhã desta quarta-feira (8). O grupo reclama do atraso no pagamento de salários e de outros direitos como 13º, férias, vale-transporte e vale-alimentação, rescisão e fundo de garantia. Os atrasos nos salários estariam ocorrendo desde o mês de novembro.
Segundo as funcionárias, elas trabalhavam para a empresa M Serviços de Terceirização, que encerrou o contrato com o governo de Estado no dia 20 de dezembro.
“Eles deram baixa nas nossas carteiras, mas até agora ninguém recebeu o valor da rescisão, nem salários e outros direitos, atrasados desde novembro. Passamos Natal e ano-novo sem um real no bolso, não tínhamos nem como comprar comida para dentro de casa. Muita gente sem gás, tendo que pedir dinheiro emprestado para sobreviver”, desabafa Ana Maria Matte Gomes, que trabalhava no Colégio Estadual Senador Alberto Pasqualini, em Novo Hamburgo.
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Segundo Ana, as merendeiras não conseguem respostas nem prazos sobre pagamentos. “A Seduc (Secretaria Estadual da Educação) empurra para a empresa, a empresa empurra para a Seduc e nenhuma paga nossos direitos”, diz.
Procurada, a Seduc informou, por meio da assessoria de imprensa, que “na região da 2ª CRE os pagamentos, por parte do Governo, estão regularizados”.
A M Serviços de Terceirização também foi procurada, mas não respondeu à reportagem.
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