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SÃO LEOPOLDO

Menino fã dos garis pede uniforme e festa temática em São Leopoldo

Morador do bairro Arroio da Manteiga, o pequeno Anthony, 4 anos, tem verdadeira adoração pelos profissionais que fazem a coleta do lixo.

Renata Strapazzon
Publicado em: 17/01/2024 às 09h:00 Última atualização: 17/01/2024 às 17h:24
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No universo do pequeno Anthony, 4 anos, tem espaço para o time do coração, o Grêmio, para o super-herói preferido, o Homem-Aranha e também para os “amigos” que ele tanto admira: os garis. E foram justamente estes últimos os escolhidos para o tema do aniversário do menino, celebrado no mês passado.

Anthony, 4 anos, é morador do Arroio da Manteiga



Anthony, 4 anos, é morador do Arroio da Manteiga

Foto: Renata Strapazzon/GES-Especial

Morador do bairro Arroio da Manteiga, Anthony tem verdadeira adoração pelos profissionais que fazem a coleta do lixo. “Ele não pode ver o caminhão que já corre para cumprimentar os amigos. A equipe quando passa por aqui já sabe onde mora o ‘nenê’, ele é reconhecido pelos vizinhos como o gari da rua”, comenta a mãe do menino, a professora Caren da Rosa, 31.

Para celebrar o aniversário, no último dia 10 de dezembro, Anthony pediu um uniforme e uma festa com a temática de gari. “Tivemos que fazer a festa com o tema do Grêmio pois o uniforme ainda não estava pronto. No dia 22, com o uniforme e a decoração que ele queria, foi feita uma festinha na escola onde ele estuda”, destaca Caren, ressaltando que o menino é aluno da Escola de Educação Infantil Santa Rita.

Segundo a mãe, o amor do filho pelos garis é algo genuíno que ele começou a demonstrar há cerca de dois anos. “Ele tem verdadeira paixão, até na praia ele leva o uniforme e se veste de gari”, conta. Já o pai, o metalúrgico Carlos Rafael Graeber, 33, comenta que o filho chama a atenção sempre que alguém se refere à profissão como “lixeiro”. “Ele sempre corrige, que o certo é gari”, diz.

Encontro

Segundo os pais, a ideia é promover um encontro entre o pequeno com a equipe que realiza a coleta na rua onde eles moram, a Arthur Frederico kelsch. Por lá, o recolhimento do lixo domiciliar é feito às terças, quintas e sábados à noite. “Sempre que eles passam, o Anthony já está dormindo, mas queremos promover este encontro”, comenta Caren.

Garis heróis

Na semana passada, trabalhadores da coleta domiciliar realizaram um ato heroico resgatando uma menina de 6 anos, vítima de choque elétrico em São Leopoldo. Kemilly Vitória sofreu uma descarga elétrica ao encostar em um fio desencapado ao lado da residência da família, na Rua Gauchinho, no bairro Santos Dumont.

Desesperada, a mãe da menina pediu socorro a uma equipe da coleta de lixo domiciliar, que passava pela rua naquele momento. Foram os trabalhadores que levaram Kemilly, na cabine do caminhão, até a UBS Padre Orestes, onde a menina recebeu os primeiros atendimentos médicos.

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