INVESTIGAÇÃO
Médico é novamente preso por abuso sexual de paciente no Vale do Sinos
Última denúncia contra ginecologista de 39 anos foi feita em Nova Hartz, onde atendia na rede pública mesmo já condenado por estupro em consultório
Última atualização: 15/01/2024 15:55
Já condenado por estupro de paciente e investigado em razão de outros abusos contra mulheres em consultório, o ginecologista Valmir Venâncio da Silva, 39 anos, foi preso na tarde desta quinta-feira (12) em casa, em Canoas. Desta vez, a captura aconteceu por caso na rede pública em Nova Hartz. O delegado da cidade, Felipe Borba, afirma que a denúncia da vítima, no fim do ano passado, foi comprovada nas investigações. Ele pediu a preventiva do médico, decretada quarta-feira (11) no fórum de Sapiranga, que abrange Nova Hartz.“Verificamos que o relato da vítima era fidedigno. Esperamos que a prisão de hoje concorra para a cassação definitiva do registro médico deste indivíduo”, frisa o delegado. O abuso denunciado em Nova Hartz teria sido o último, mas Borba acredita que haja outros na cidade. Para preservar a vítima, Borba prefere não informar a idade da paciente nem a unidade de saúde onde ocorreu o crime. “É maior de idade”, resume. Ele pede que outras eventuais vítimas procurem a delegacia.
Suspenso
Apesar do histórico de abusos e condenação a nove anos de prisão em 2019, somente no último dia 22 de dezembro o médico foi suspenso pelo Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Sul (Cremers). “Segundo o Cremers, a condenação anterior não foi notificada à autarquia federal”, observa Borba.
Pena é por estupro de grávida em UPA de São Leopoldo
A condenação do médico é por abuso de uma grávida de 15 semanas na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Scharlau, em São Leopoldo, em abril de 2018. No ano seguinte, Valmir pegou nove anos no regime fechado, que depois passou para seis anos no semiaberto.
Já no aberto, continuou trabalhando normalmente em contratos com municípios. “Apurarmos que também havia sido alvo de denúncias, por crimes semelhantes, nas cidades de Caxias do Sul e Sapucaia do Sul”, frisa Borba.
Os relatos das vítimas são parecidos. O médico se valia da confiança das pacientes, que não imaginavam estar sendo atendidas por um estuprador, para tocá-las de forma inapropriada e criminosa. Uma mulher detalhou que o médico tirou lubrificante de uma pasta particular para estuprá-la.
Já condenado por estupro de paciente e investigado em razão de outros abusos contra mulheres em consultório, o ginecologista Valmir Venâncio da Silva, 39 anos, foi preso na tarde desta quinta-feira (12) em casa, em Canoas. Desta vez, a captura aconteceu por caso na rede pública em Nova Hartz. O delegado da cidade, Felipe Borba, afirma que a denúncia da vítima, no fim do ano passado, foi comprovada nas investigações. Ele pediu a preventiva do médico, decretada quarta-feira (11) no fórum de Sapiranga, que abrange Nova Hartz.“Verificamos que o relato da vítima era fidedigno. Esperamos que a prisão de hoje concorra para a cassação definitiva do registro médico deste indivíduo”, frisa o delegado. O abuso denunciado em Nova Hartz teria sido o último, mas Borba acredita que haja outros na cidade. Para preservar a vítima, Borba prefere não informar a idade da paciente nem a unidade de saúde onde ocorreu o crime. “É maior de idade”, resume. Ele pede que outras eventuais vítimas procurem a delegacia.
Suspenso
Apesar do histórico de abusos e condenação a nove anos de prisão em 2019, somente no último dia 22 de dezembro o médico foi suspenso pelo Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Sul (Cremers). “Segundo o Cremers, a condenação anterior não foi notificada à autarquia federal”, observa Borba.
Pena é por estupro de grávida em UPA de São Leopoldo
A condenação do médico é por abuso de uma grávida de 15 semanas na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Scharlau, em São Leopoldo, em abril de 2018. No ano seguinte, Valmir pegou nove anos no regime fechado, que depois passou para seis anos no semiaberto.
Já no aberto, continuou trabalhando normalmente em contratos com municípios. “Apurarmos que também havia sido alvo de denúncias, por crimes semelhantes, nas cidades de Caxias do Sul e Sapucaia do Sul”, frisa Borba.
Os relatos das vítimas são parecidos. O médico se valia da confiança das pacientes, que não imaginavam estar sendo atendidas por um estuprador, para tocá-las de forma inapropriada e criminosa. Uma mulher detalhou que o médico tirou lubrificante de uma pasta particular para estuprá-la.
Suspenso
Apesar do histórico de abusos e condenação a nove anos de prisão em 2019, somente no último dia 22 de dezembro o médico foi suspenso pelo Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Sul (Cremers). “Segundo o Cremers, a condenação anterior não foi notificada à autarquia federal”, observa Borba.
Pena é por estupro de grávida em UPA de São Leopoldo
A condenação do médico é por abuso de uma grávida de 15 semanas na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Scharlau, em São Leopoldo, em abril de 2018. No ano seguinte, Valmir pegou nove anos no regime fechado, que depois passou para seis anos no semiaberto.
Já no aberto, continuou trabalhando normalmente em contratos com municípios. “Apurarmos que também havia sido alvo de denúncias, por crimes semelhantes, nas cidades de Caxias do Sul e Sapucaia do Sul”, frisa Borba.
Os relatos das vítimas são parecidos. O médico se valia da confiança das pacientes, que não imaginavam estar sendo atendidas por um estuprador, para tocá-las de forma inapropriada e criminosa. Uma mulher detalhou que o médico tirou lubrificante de uma pasta particular para estuprá-la.