AEDES AEGYPTI

Mais uma morte por dengue é registrada na região em 2023

Nesta quinta-feira foram confirmadas mais duas mortes no RS; com isso, total de óbitos pela doença chega a seis

Publicado em: 13/04/2023 18:36
Última atualização: 04/03/2024 09:16

Mais duas mortes por dengue foram registradas no Rio Grande do Sul neste ano. Nesta quinta-feira (13), o Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs) confirmou a morte de um morador de Lindolfo Collor e de um morador de Ijuí. Com isso, a quantidade de óbitos pela deonça chega a seis.

Mosquito Aedes aegypti, responsável por transmitir a dengue, zika e chikungunya Foto: Adobe Stock

 O morador de Lindolfo Collor tinha 65 anos e possuia comorbidades. Ele faleceu nesta segunda-feira (10). Já o homem que residia em Ijuí tinha 99 anos e também possuia comorbidades. A morte dele aconteceu nesta quarta-feira (12).

Outras mortes registradas

A primeira morte por dengue de 2023 no Estado foi de uma moradora da Serra gaúcha. De Bento Gonçalves, a vítima de 49 anos faleceu no dia 15 de março. A segunda morte pela doença transmitida pelo mosquito Aedes Aegypti ocorreu no dia 31 de março, de um morador de Morro Reuter de 66 anos. Já o terceiro óbito foi registrado em Gramado. A vítima era uma moradora de 44 anos que possuía como comorbidade um diagnóstico prévio de doença vascular. Já o quarto caso foi registrado em Joia, no noroeste do Estado. A vítima era um homem de 23 anos, com síndrome de Down, obesidade e cardiopatia. A morte dele ocorreu no último domingo (9).

Neste ano, o Rio Grande do Sul já registra 5.478 casos confirmados da doença, dos quais 5.014 são autóctones, que é quando o contágio aconteceu dentro do Estado, com os demais sendo importados (residentes do RS que foram infectados em viagem a outro local).

Medidas de prevenção à proliferação e circulação do Aedes, com a limpeza e revisão das áreas interna e externa das residências ou apartamentos e eliminação dos objetos com água parada são ações que impedem o mosquito de nascer, cortando o ciclo de vida na fase aquática. O uso de repelente também é recomendado para maior proteção individual contra o Aedes Aegypti.

Conforme a Secretaria Estadual de Saúde, mesmo em regiões com baixos índices de ocorrência de dengue, também é importante que a população procure atendimento médico nos serviços de saúde logo nos primeiros sintomas. Dessa forma, evita-se o agravamento da doença e a possível evolução para óbitos.

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