RODEIO CAMPEIRO

Mais de 1,9 mil tradicionalistas participam das provas de tiro de laço durante o Taquara Campo

Conheça a história de quem coloca emoção e é responsável por contar a história dos competidores durante as provas

Publicado em: 21/04/2024 16:07
Última atualização: 21/04/2024 16:08

A 3ª edição do Taquara Campo também marcou a 38ª edição do Festão Campeiro, rodeio promovido pelo CTG O Fogão Gaúcho, que é considerado o centro de tradição gaúcha mais antigo do Rio Grande do Sul no interior do Estado.


Mais de 1,9 mil tradicionalistas participam das provas de tiro de laço durante o Taquara Campo Foto: Isaías Rheinheimer/GES-Especial

As provas de tiro de laço movimentaram a sede campestre do Fogão Gaúcho durante todo o final de semana de festa. Mais de 1,9 mil tradicionalistas participaram da competição nas mais diferentes modalidades. O número de participantes é quase 50% maior do que o número de inscritos na edição do ano passado.

Logo nas primeiras horas de sexta-feira (19), primeiro dia de evento, laçadores já ocupavam a cancha Carlos Grifante para a disputa das provas nas categorias Vaqueano, Veterano e Sênior. No mesmo dia, também foi realizada a primeira fase do Laço Pai e Filho e do Laço Pai e Filha, cujas finais acontecem neste domingo (21).

Narrador com 30 anos de experiência leva emoção às provas

Os atores principais das provas de tiro de laço são os peões e prendas, que precisam controlar a potência do cavalo e a velocidade do boi, com a hora certa de esticar o braço e soltar o laço. Mas um outro personagem, que muitas vezes fica anônimo ao fim das provas, tem um papel importante. É o narrador que coloca emoção, conta a história de cada competidor e deixa o público informado sobre o andamento das provas.


Luiz Santos, morador de Nova Hartz, é locutor de provas campeiras no Estado Foto: Isaías Rheinheimer/GES-Especial

Durante o 38º Festão Campeiro de Taquara, a narração ficou por conta do tradicionalista Luiz Santos, morador de Nova Hartz, que há 30 anos é locutor de provas campeiras no Estado. Ele também viaja pelo Brasil para narrar provas em outros estados. “No mês de junho completo três décadas de estrada, de microfone. Seguido sou chamado para fazer a narração de provas de tiro de laço em Santa Catarina e no Mato Grosso”, comenta.

 

 

Segundo Santos, sua história como narrador de tiro de laço iniciou em uma cancha de treino montada pelo sogro, no bairro Campo Vicente, em Nova Hartz. “Teve um dia que ele decidiu fazer uma competição e não encontrou locutor. Então, ele me ‘convocou’ para fazer esse papel, já que eu já tinha intimidade com o microfone por cantar nas missas”, recorda.

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