ROLANTE
Mais de 10 mil cucas foram confeccionadas na 24ª Kuchenfest
Edição, que contou com 25 shows e diversos estandes com produtos típicos da cidade, marcou retomada do evento após dois anos sem realização em função da pandemia
Última atualização: 02/02/2024 15:54
Foram quatro dias de festa em Rolante, a cidade que se intitula a capital nacional da cuca. A 24ª Kuchenfest trouxe uma variedade de cuca e o sabor novidade da edição foi a Frida, recheada com ameixa, coco e doce de leite. Além de muitas atrações no palco, gastronomia e chopp, a festa foi marcada pela presença de famílias completas trabalhando no evento, uma delas foi a da cuqueira Débora Joice do Carmo, que pela primeira vez terá o marido e os dois filhos produzindo juntos no evento.
“Meu marido e eu já produzimos cuca durante o ano na Casa da Colônia, minha filha participa há 10 anos da Kuchenfest, mas será a primeira vez do meu filho, que hoje tem 12 anos e é autista”, declara Débora, com orgulho e lágrimas nos olhos.
A emoção foi por conta de poder passar para os filhos a cultura do município. “É tudo de bom ter eles ao meu lado, é um orgulho trazer os filhos e ver eles seguindo esse caminho, porque não são todos os jovens que querem, e eles querem participar disso”, destaca Débora.
Débora, que também integra a Associação de Cuqueiras e Cuqueiros de Rolante (Ascur), participa desde a segunda edição da Kuchenfest e durante os quatro dias de evento, todos os processos das cucas são realizados à mão. “Não temos maquinário e tudo é dividido por setores. Para 12 mil cucas, se utilizam cerca de sete toneladas de farinha”, explica a cuqueira.
Entre os trabalhadores, do atendimento e vendas das cucas, está Vilma Lopes, 57 anos, que trabalha desde a primeira edição da festa. “É uma alegria trabalhar aqui, todos os anos fico no atendimento e a gente fica sempre contando os dias para chegar a festa”, conta. Quando questionada sobre qual sabor da cuca tem mais saída ela responde que todas saem por igual. "O pessoal quer experimentar, não existe só uma preferida. Domingo não fica uma cuca sem ser vendida”, declara Vilma.
Edição superou expectativas
A 24ª Kuchenfest marca também a retomada do evento, após dois anos sem realização em função da pandemia. Segundo o prefeito, Pedro Rippel, o evento contou com 25 shows e diversos estandes com produtos típicos da cidade. Com entrada franca, quem desejava tomar alguma bebida na festa precisou adquirir um copo, onde o valor arrecadado será revertido para a Fundação Hospitalar de Rolante.
Segundo Rippel, a sexta-feira (10) foi um dos dias com maior volume de público. “Foi um dia bem atípico para uma sexta-feira, nos surpreendeu. O evento todo acabou superando nossas expectativas e a visita do vice-governador do Rio Grande do Sul, Gabriel Souza, na nossa festa foi muito importante. Enfim, com certeza tivemos uma edição recorde de público”, destaca o prefeito de Rolante.
As amigas Rosane Guimarães, 64 anos, Marilene da Silveira, 70, e Marta Martins da Rosa, 64, não perdem uma edição da festa. “Nós adoramos, sempre viemos prestigiar e está cada ano melhor e mais organizado. Em edições anteriores, eu cheguei a trabalhar na festa também, mas agora só venho para aproveitar”, conta Marta.
Foram quatro dias de festa em Rolante, a cidade que se intitula a capital nacional da cuca. A 24ª Kuchenfest trouxe uma variedade de cuca e o sabor novidade da edição foi a Frida, recheada com ameixa, coco e doce de leite. Além de muitas atrações no palco, gastronomia e chopp, a festa foi marcada pela presença de famílias completas trabalhando no evento, uma delas foi a da cuqueira Débora Joice do Carmo, que pela primeira vez terá o marido e os dois filhos produzindo juntos no evento.
“Meu marido e eu já produzimos cuca durante o ano na Casa da Colônia, minha filha participa há 10 anos da Kuchenfest, mas será a primeira vez do meu filho, que hoje tem 12 anos e é autista”, declara Débora, com orgulho e lágrimas nos olhos.
A emoção foi por conta de poder passar para os filhos a cultura do município. “É tudo de bom ter eles ao meu lado, é um orgulho trazer os filhos e ver eles seguindo esse caminho, porque não são todos os jovens que querem, e eles querem participar disso”, destaca Débora.
Débora, que também integra a Associação de Cuqueiras e Cuqueiros de Rolante (Ascur), participa desde a segunda edição da Kuchenfest e durante os quatro dias de evento, todos os processos das cucas são realizados à mão. “Não temos maquinário e tudo é dividido por setores. Para 12 mil cucas, se utilizam cerca de sete toneladas de farinha”, explica a cuqueira.
Entre os trabalhadores, do atendimento e vendas das cucas, está Vilma Lopes, 57 anos, que trabalha desde a primeira edição da festa. “É uma alegria trabalhar aqui, todos os anos fico no atendimento e a gente fica sempre contando os dias para chegar a festa”, conta. Quando questionada sobre qual sabor da cuca tem mais saída ela responde que todas saem por igual. "O pessoal quer experimentar, não existe só uma preferida. Domingo não fica uma cuca sem ser vendida”, declara Vilma.
Edição superou expectativas
A 24ª Kuchenfest marca também a retomada do evento, após dois anos sem realização em função da pandemia. Segundo o prefeito, Pedro Rippel, o evento contou com 25 shows e diversos estandes com produtos típicos da cidade. Com entrada franca, quem desejava tomar alguma bebida na festa precisou adquirir um copo, onde o valor arrecadado será revertido para a Fundação Hospitalar de Rolante.
Segundo Rippel, a sexta-feira (10) foi um dos dias com maior volume de público. “Foi um dia bem atípico para uma sexta-feira, nos surpreendeu. O evento todo acabou superando nossas expectativas e a visita do vice-governador do Rio Grande do Sul, Gabriel Souza, na nossa festa foi muito importante. Enfim, com certeza tivemos uma edição recorde de público”, destaca o prefeito de Rolante.
As amigas Rosane Guimarães, 64 anos, Marilene da Silveira, 70, e Marta Martins da Rosa, 64, não perdem uma edição da festa. “Nós adoramos, sempre viemos prestigiar e está cada ano melhor e mais organizado. Em edições anteriores, eu cheguei a trabalhar na festa também, mas agora só venho para aproveitar”, conta Marta.
“Meu marido e eu já produzimos cuca durante o ano na Casa da Colônia, minha filha participa há 10 anos da Kuchenfest, mas será a primeira vez do meu filho, que hoje tem 12 anos e é autista”, declara Débora, com orgulho e lágrimas nos olhos.