No mês de dezembro, os moradores de Ivoti podem se deparar com um visitante inusitado pelas ruas da cidade. É quando o lagarto teiú (Salvator merianae) – mais comum no município -, pode ser encontrado com mais facilidade, nos meses de novembro e dezembro. O motivo da visita ocorre pela variação do tempo, nos dias chuvosos e quentes.
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Embora pareça inofensivo, a Secretaria de Meio Ambiente orienta alguns cuidados que podem ser tomados ao avistar o animal. Predominantemente em cor escura, com tons de preto ou esverdeado, o teiú é considerado o maior lagarto do Brasil, podendo medir até dois metros de comprimento e pesar até cinco quilos.
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A licenciadora da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Sarah Peixe, explica que os lagartos são répteis ativos durante o dia. “É um animal de hábito generalista e oportunista, sendo considerado onívoro, variando entre animais invertebrados e vertebrados, carcaças, ovos e frutas”, aponta.
Mesmo que sejam encontrados nas áreas urbanas e não sejam perigosos, os lagartos teiú não são animais domésticos. “Ele não é venenoso, mas a mordida da espécie para os seres humanos pode resultar em dores, inflamações, infecções, fratura e hemorragia”, orienta Sarah.
Sobrevivência do lagarto teiú é constantemente ameaçada na cidade
Em meio às zonas urbanas densamente habitadas, os lagartos enfrentam ameaças constantes à sua sobrevivência, revela Sarah, especialista no tema. A caça por sua pele e o consumo de sua carne destacam-se como fatores recorrentes, enquanto o atropelamento, especialmente durante os períodos mais quentes, também se revela como uma ameaça significativa para a espécie.
Em situações de ameaça, esses répteis têm comportamentos notáveis. A capacidade de inflar e levantar o corpo, andar somente sobre as patas traseiras, emitir sons, morder e realizar ataques com a cauda são estratégias defensivas observadas. E assim como as lagartixas, os lagartos têm a capacidade de soltar suas caudas como tática de fuga.
A Secretaria Municipal de Meio Ambiente destaca a importância de preservar esses animais em áreas urbanas. Orienta que lagartos soltos, não feridos e não representando riscos à população, sejam deixados em liberdade.
Contudo, se um lagarto estiver ferido, a população deve entrar em contato com a Secretaria por meio do telefone (51) 3563-6788. Nesses casos, os animais são resgatados e encaminhados para locais especializados em fauna silvestre, garantindo sua recuperação e preservação.
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