abc+

CHEIA HISTÓRICA

"Maior enchente da história", diz prefeito de Nova Santa Rita

Diversas localidades foram afetadas pelas águas do rio Caí

Taís Forgearini
Publicado em: 21/11/2023 às 09h:52 Última atualização: 21/11/2023 às 09h:53
Publicidade

Após a forte chuva que atingiu a região, no último fim de semana, o rio Caí segue em situação de elevação em Nova Santa Rita. Até o fechamento desta edição, 130 pessoas estavam desabrigadas. A cheia histórica ultrapassa os sete metros no município e atinge residências. Ao todo, a Prefeitura estima de 300 a 500 pessoas afetadas pelas águas.

Diversas localidades atingidas em Nova Santa Rita



Diversas localidades atingidas em Nova Santa Rita

Foto: Defesa Civil/PMNSR

Os desabrigados estão sendo encaminhados para a nova Escola Álvaro Almeida e para o salão de eventos da Arena Biú, no bairro Morretes. Entre as localidades mais atingidas estão a Estrada Alcides Amorim, Morretes e Berto Círio.

“Inicialmente, alocamos os necessitados na antiga Escola Álvaro Almeida e, na madrugada do domingo, devido à subida das águas, transferimos para a nova instituição. Foi necessário cancelar as aulas neste início de semana no local”, destaca o prefeito Rodrigo Battistella.

Equipes da prefeitura e da Defesa Civil do município auxiliam as vítimas da enchente. “Recebemos chamados em toda a cidade, inclusive em locais que nunca tiveram chamados. A população tem que se preparar porque estamos vivendo um momento atípico, são episódios de chuva torrencial, que nos causa preocupação e nos deixa em alerta”, avalia.

De acordo com Battistella, o episódio é a maior enchente da história do rio Caí. “No bairro Morretes, a água subiu como nunca havia acontecido. E também em localidades como Alcides Amorim, Berto Círio e Beco do Miguel.”

Força-tarefa

Conforme o secretário de Segurança Pública, Moacir Godoi, equipes da Defesa Civil de Nova Santa Rita seguem monitorando o nível dos rios. “Estamos acompanhando a situação no Município e estamos disponíveis à população que precisar”, diz.

Famílias da localidade de Porto da Figueira foram removidas devido à cheia do Rio Caí durante o domingo (19). “De forma transversal, toda nossa máquina pública está envolvida para acolher e auxiliar os(as) moradores(as). Além da Defesa Civil, temos a logística de transporte e de alimentação. Nossas equipes estão de plantão para ajudar toda a população”, enfatiza o prefeito.

Perdas e telefones úteis

Battistella lamenta as perdas na agricultura. “Nossas lavouras foram prejudicadas. Provavelmente, teremos uma perda de cerca de 80% na produção do arroz”, diz.

Em caso de necessidade, os telefones de emergência à disposição da comunidade são: (51) 98922-8949 – Defesa Civil (telefone e Whatsapp), (51) 98945.8200 – Gabinete de Crise (telefone e Whatsapp) e o 190 – Brigada Militar.

Publicidade

Matérias Relacionadas

Publicidade
Publicidade