COMUNIDADE
Mãe se acorrenta em busca de vaga em escola para a filha em São Leopoldo
Diarista de 40 anos protestou na tarde de terça-feira (7) em frente ao prédio da Secretaria Municipal de Educação
Última atualização: 01/02/2024 16:19
Na tarde de terça-feira (7), a mãe e diarista Kelly Atauana Santos Dornelles, 40 anos, se acorrentou em frente ao prédio da Secretaria Municipal de Educação (Smed) em São Leopoldo. Ela reivindicou uma vaga para a sua filha mais nova, Rafaela Carolina Dornelles de Souza, para o 6.º ano, na escola Polisinos.
O protesto durou pouco tempo, pois assim que Kelly se acorrentou, profissionais tentaram contornar a situação. O diretor da Central de Matrículas, Evandro Paixão, conseguiu a vaga na escola e Kelly se desacorrentou. "Eu disse que só sairia da corrente com a vaga da minha filha. Chegou um ponto que eu não aguentava mais, não tinha nem mais dinheiro para vir na Smed. Mas todos os dias que eu vim, fui muito bem tratada."
Conforme Kelly, ela estava há três semanas tentando a vaga. "Vim de Arroio do Sal, porque minha mãe está com problema de saúde e tive que me deslocar para cá, para ajudar a cuidar dela. Então eu precisava de uma transferência e o colégio mais próximo seria o Polisinos. Consegui uma vaga para a minha filha mais velha, depois voltei para pedir a vaga para a minha outra filha. Eu precisava da vaga no Polisinos porque eu tenho uma irmã e a filha dela estuda lá, então ela levaria as minhas filhas e buscaria e eu teria mais tempo para ficar cuidando da minha mãe."
Central de Matrículas
Evandro Paixão esclarece que a Central de Matriculas trabalha em colaboração com o Estado e o Município. “Trabalhamos com as vagas que as escolas nos dão, não criamos vagas aqui. A mãe veio pedir vaga no 1º ano do Ensino Médio e vaga no 6º ano para as duas filhas na escola Polisinos”, disse ele. Conforme o diretor, existiam vagas em escolas dentro do zoneamento, mas a mãe queria escolher. “Foi oferecido vaga nas escolas Barão do Rio Branco, Germano e Salgado Filho, mas ela queria a vaga na Polisinos. Todas as crianças de São Leopoldo estão com vagas, mas a Central não realiza desejos de escolas específicas.”
Polisinos explica situação
O diretor da Escola Polisinos, Eloyr Raul Schneider, elucida que a escola somente faz as matrículas e que a instituição é muito requisitada pela comunidade, por isso, é mais difícil conseguir uma vaga. “Muitos pais tentam a vaga, vem muitos pedidos de transferência. O sistema funciona, mas precisamos aperfeiçoar o sistema por zoneamento. Hoje temos 1.115 alunos, contando com a nova aluna que acabou de ser matriculada pela mãe, que fez a manifestação em frente a Smed.” Segundo o diretor, a vaga só foi possível pois um aluno do 6.º ano havia solicitado transferência no dia anterior, possibilitando a vaga para a filha de Kelly.
Na tarde de terça-feira (7), a mãe e diarista Kelly Atauana Santos Dornelles, 40 anos, se acorrentou em frente ao prédio da Secretaria Municipal de Educação (Smed) em São Leopoldo. Ela reivindicou uma vaga para a sua filha mais nova, Rafaela Carolina Dornelles de Souza, para o 6.º ano, na escola Polisinos.
O protesto durou pouco tempo, pois assim que Kelly se acorrentou, profissionais tentaram contornar a situação. O diretor da Central de Matrículas, Evandro Paixão, conseguiu a vaga na escola e Kelly se desacorrentou. "Eu disse que só sairia da corrente com a vaga da minha filha. Chegou um ponto que eu não aguentava mais, não tinha nem mais dinheiro para vir na Smed. Mas todos os dias que eu vim, fui muito bem tratada."
Conforme Kelly, ela estava há três semanas tentando a vaga. "Vim de Arroio do Sal, porque minha mãe está com problema de saúde e tive que me deslocar para cá, para ajudar a cuidar dela. Então eu precisava de uma transferência e o colégio mais próximo seria o Polisinos. Consegui uma vaga para a minha filha mais velha, depois voltei para pedir a vaga para a minha outra filha. Eu precisava da vaga no Polisinos porque eu tenho uma irmã e a filha dela estuda lá, então ela levaria as minhas filhas e buscaria e eu teria mais tempo para ficar cuidando da minha mãe."
Central de Matrículas
Evandro Paixão esclarece que a Central de Matriculas trabalha em colaboração com o Estado e o Município. “Trabalhamos com as vagas que as escolas nos dão, não criamos vagas aqui. A mãe veio pedir vaga no 1º ano do Ensino Médio e vaga no 6º ano para as duas filhas na escola Polisinos”, disse ele. Conforme o diretor, existiam vagas em escolas dentro do zoneamento, mas a mãe queria escolher. “Foi oferecido vaga nas escolas Barão do Rio Branco, Germano e Salgado Filho, mas ela queria a vaga na Polisinos. Todas as crianças de São Leopoldo estão com vagas, mas a Central não realiza desejos de escolas específicas.”
Polisinos explica situação
O diretor da Escola Polisinos, Eloyr Raul Schneider, elucida que a escola somente faz as matrículas e que a instituição é muito requisitada pela comunidade, por isso, é mais difícil conseguir uma vaga. “Muitos pais tentam a vaga, vem muitos pedidos de transferência. O sistema funciona, mas precisamos aperfeiçoar o sistema por zoneamento. Hoje temos 1.115 alunos, contando com a nova aluna que acabou de ser matriculada pela mãe, que fez a manifestação em frente a Smed.” Segundo o diretor, a vaga só foi possível pois um aluno do 6.º ano havia solicitado transferência no dia anterior, possibilitando a vaga para a filha de Kelly.