O marceneiro Daniel Valdeci Schoernardie, 36 anos, sentiu na pele o que seus sogros costumeiramente relatam: falta de energia elétrica. Em visita aos familiares que vivem no Morro da Figueira, em Rolante, Schoenardie conta que ficaram sem luz por cinco dias, de quinta-feira (24) até segunda-feira (28), à noite.
“Ali tem muitos idosos e toda a vida esse transtorno. É sempre o último lugar a ser ligado. A falta de luz na localidade é constante com ventos ou chuvas e a demora para religar é maior ainda, pois ficam dois, três ou até mais dias sem luz”, relata Schoernardie, que mora em Santa Catarina.
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Ele diz que a associação da comunidade teve que pagar 1 mil reais diários por um gerador de energia, para não ficar sem água, pois a água vem de um poço artesiano, já que o Morro da Figueira é sempre a última localidade a ter energia. “Toda vez é esse transtorno. A prefeitura não faz nada, a CEEE manda anotar protocolos”, desabafa o marceneiro.
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Schoernardie diz haver “pouco caso” com quem vive nessa localidade, especialmente composta por idosos. “Só estamos pedindo melhorias na rede para não ter esses transtorno toda vez que há vento ou chove”, reforça.
A prefeitura informa que a prestadora de serviços (CEEE) tem um histórico de demora no atendimento para empresas e moradores da localidade. “Aquela região toda pertence a CEEE, enquanto o restante do município pertence à RGE. Lá em cima é bem recorrente essa questão”, informa Lucas Stival dos Santos, coordenador de Proteção e Defesa Civil de Rolante.
Até a publicação desta reportagem, a Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE) ainda não havia enviado posicionamento sobre o caso.
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