CATÁSTROFE NO RS
Liberado o trânsito na RS-287 entre Tabaí e Santa Maria; saiba quando o pedágio volta a ser cobrado
Concessionária Rota de Santa Maria anunciou liberação do último trecho, em Venâncio Aires, no início da noite desta sexta-feira
Última atualização: 07/06/2024 20:42
A concessionária Rota de Santa Maria, do Grupo Sacyr, anunciou no início da noite desta sexta-feira (7) a liberação dos 200 quilômetros da RS-287 entre a BR-386, em Tabaí, e a cidade de Santa Maria, na região central do Rio Grande do Sul. O investimento nas obras emergenciais chega a R$ 35 milhões.
Das principais rodovias gaúchas, a RS-287 era a única que ainda tinha bloqueio total desde os temporais do início de maio. A rodovia teve pelo menos 14 pontos totalmente danificados pela enchente. Em Santa Maria uma ponte foi levada pela água e uma estrutura provisória foi montada pelo Exército Brasileiro.
Em Candelária, a cabeceira da ponte sobre o Rio Pardo precisou ser refeita. O trânsito no local foi liberado nesta quinta-feira (6). Já entre Novo Cabrais e Paraíso do Sul, onde a galeria do Arroio Barriga havia sido danificada, o trânsito foi liberado nesta sexta.
Os danos mais severos foram na região de Mariante, no interior de Venâncio Aires. Nos últimos 30 dias a concessionária refez uma parte da rodovia e, na área mais danificada, foi improvisado um desvio. A previsão era liberar o trecho neste sábado (8), mas os trabalhos foram concluídos antes.
Ao todo, cinco quilômetros da RS-287 foram destruídos em Mariante. A pista provisória é asfaltada e permitirá o fluxo em ambos os sentidos de forma simultânea, inicialmente sem pare e siga. Mesmo assim, a recomendação é que os motoristas respeitem o limite de 40 km/h e redobrem a atenção ao passar pelos trechos provisórios.
Cobrança de pedágio
Desde o início de maio a cobrança de pedágio estava suspensa nas cinco praças da Rota de Santa Maria entre Tabaí e o centro do Estado. Nesta semana o governo gaúcho autorizou a retomada da cobrança a partir do primeiro minuto deste domingo (9). As tarifas são as mesmas que estavam em vigor até a suspensão por conta da catástrofe no Estado.