Mais uma morte por leptospirose foi confirmada no Rio Grande do Sul nesta quinta-feira (18). Ao todo, 26 pessoas já faleceram pela doença neste ano no Estado e seis óbitos estão em investigação. Há, ainda, 675 casos da doença confirmados.
Segundo a Secretaria Estadual de Saúde (SES), a última vítima comprovada é uma mulher de 68 anos, moradora de São Jerônimo, na região metropolitana, que teve exposição às águas de inundação. A idosa teve os primeiros sintomas no dia 30 de abril, entre eles febre, mialgia, cefaleia, icterícia e alterações respiratórias. Ela faleceu no dia 29 de maio.
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Até o momento, as mortes foram registradas nas seguintes cidades: Porto Alegre (4), Novo Hamburgo (2), Alvorada (2), Alecrim (1), Charqueadas (1), Rio Grande (1), Pelotas (1), Venâncio Aires (1), Três Coroas (1), Travesseiro (1), Sapucaia do Sul (1), São Leopoldo (1), Igrejinha (1), Guaíba (1), Encantado (1), Canoas (1), Cachoeirinha (1), Estrela (1), Capela Santana (1) Viamão (1) e São Jerônimo (1).
Destas, apenas uma morte não tem relação com as enchentes que atingiram o território gaúcho entre o fim de abril e maio.
Sintomas
Os sintomas mais comuns da doença podem levar até 30 dias para se desenvolver, no entanto, normalmente começam entre o 7º e 14ª dia após a exposição e são: febre, dor de cabeça, dor no corpo (principalmente nas panturrilhas), vômitos, pele amarelada (em casos mais graves). Em caso de suspeita, um médico deve ser procurado imediatamente.
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O contágio pode ocorrer por meio de lesões na pele, pelas mucosas ou mesmo pela pele íntegra que tenha ficado imersa por um longo período em água contaminada. O surgimento dos sintomas pode variar de um a 30 dias.
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