O governo do Rio Grande do Sul confirmou, na noite desta quarta-feira (29), mais duas mortes por leptospirose. Os casos têm relação com as enchentes que atingem o Estado.
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As vítimas são dois homens, de 56 e 59 anos, residentes em Porto Alegre e Canoas. O morador da cidade canoense morreu no dia 21 de maio, e o morador da capital gaúcha faleceu dois dias depois, em 23 de maio.
A confirmação foi possível após o resultado positivo da amostra analisada pelo Laboratório Central do Estado (Lacen), em Porto Alegre.
Até o momento, sete pessoas morreram pela doença no território gaúcho. Dez óbitos seguem em investigação. Ao todo há 141 casos confirmados e 2.327 casos notificados.
Casos de leptospirose
Somente neste mês, já foram confirmados 54 casos da doença no Estado. Outros casos e óbitos já haviam sido registrados antes do período de calamidade pública enfrentado pelo Rio Grande do Sul. De acordo com dados do Ministério da Saúde, em 2024, até 19 de abril, ocorreram 129 casos e seis óbitos. Em 2023, foram 477 casos com 25 óbitos.
É importante que a população procure um serviço de saúde logo nos primeiros sintomas: febre, dor de cabeça, fraqueza, dores no corpo (em especial, na panturrilha) e calafrios.
O contágio pode ocorrer a partir do contato da pele com água contaminada, além de mucosas. Os sintomas surgem normalmente de cinco a 14 dias após a contaminação, podendo chegar a 30 dias.
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