Leite anuncia para esta sexta a publicação de promoções de servidores da área da segurança

Ao participar da entrega de novos equipamentos para o Corpo de Bombeiros Militar e o Instituto-Geral de Perícias (IGP) do Rio Grande do Sul na manhã desta quinta-feira (21), o governador Eduardo Leite (PSDB) anunciou que o governo publica nesta sexta-feira (22), no Diário Oficial do Estado, as promoções de servidores da área da segurança pública.

QUER FICAR POR DENTRO DO QUE ACONTECE NA REGIÃO? SIGA O ABCMAIS NO GOOGLE NOTÍCIAS!

Segundo o governador, as promoções reconhecem "o valor de quem muito se dedicou ao longo de um ano difícil". "Tivemos enchentes, enxurradas e ciclones que exigiram muito das nossas forças de segurança", disse Leite. "Fazemos as devidas promoções como reconhecimento pelo esforço e empenho de todos", acrescentou.

Em outubro deste ano o governo protocolou na Assembleia Legislativa um conjunto de projetos de ajustes nos quadros da área da segurança para possibilitar mais promoções que o normal. A matéria foi aprovada em novembro.

Vagas dos níveis iniciais de ingresso na Brigada Militar (BM), na Polícia Civil (PC) e no Corpo de Bombeiros Militar (CBMRS), que hoje não estão ocupadas, foram transformadas em cargos dos níveis finais das carreiras, ou seja, abrindo mais espaço para promoções.

Na Brigada, o número de cargos de capitão (primeiro nível do quadro de oficiais) caiu de 566 vagas (das quais 143 estão ocupadas) para 531. Segundo o governo, a mudança não irá prejudicar a existência de vagas disponíveis para o ingresso na carreira de oficial e permitirá a criação de oito cargos de coronel, 16 de tenente-coronel e dois de tenente-coronel do quadro de saúde.

Na Polícia Civil foram extintos 32 cargos de delegado 1ª classe (nível de entrada) e criados 24 de 3ª e 4ª classes (dois últimos níveis). Para inspetores e escrivães, 100 cargos de 1ª classe que hoje estão vagos foram transformados em 52 cargos de 3ª e 4ª classes e de comissário, topo da carreira.

Nos Bombeiros, ao reduzir 10 cargos de major, o projeto permitiu a criação de oito cargos de tenente-coronel e coronel, e mais 12 de capitão. Além disso, 162 vagas atualmente desocupadas no quadro de soldados foram transformadas em 40 cargos de tenente, topo da carreira de nível médio da corporação.