'ASPECTO ESTRANHO'
Laboratório do Estado analisa amostras de molho de tomate envolvido em investigação policial
Pacotes fechados foram recolhidos após denúncias de moradores de Viamão, realizadas em dezembro de 2022
Última atualização: 25/01/2024 09:54
Cinco embalagens do molho de tomate da marca Fugini foram submetidas a estudos pelo Laboratório Central de Saúde Pública do Estado (Lacen). O conteúdo dos pacotes fechados foram recolhidos após o início da investigação dos casos de aspectos estranhos encontrados em embalagens do produto por moradores de Viamão. De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SES), "todas [as amostras] tiveram resultados satisfatórios para consumo".
Os produtos foram analisados por solicitação das Secretarias Municipais de Saúde (SMSs) de Viamão, Sinimbu, do Vale do Rio Pardo, e Restinga Seca, do Jacuí Centro.A pasta informou ainda que "as análises realizadas foram microscópicas de pesquisa de matérias estranhas e contagem de filamentos micelianos (fungos)". No entanto, a SES informa que não é possível afirmar se há ou não presença de fungos.
As amostras de Viamão foram enviadas no dia 29 de dezembro e 3 de janeiro, sendo da categoria tradicional. Os molhos de tomates são de lotes diferentes, sendo 309224513, 304063215 e 317063813, todas com validade para novembro deste ano.
O produto de Restinga Seca foi encaminhado no dia 12 de janeiro, sendo da linha especial pizza, referente ao lote 2514327, com validade até o primeiro mês do ano. O alimento enviado por Sinimbu foi encaminhado no dia 26 de janeiro, da linha molho de tomate peneirado, sem pedaços. O produto é do lote 24910429, com validade até setembro de 2023.
O órgão esclarece que as amostras submetidas a estudos não são as mesmas envolvidas na denúncia da Polícia Civil. A delegada Jeiselaure de Souza, responsável pelos casos em Viamão, explica que os três pacotes abertos no fim do ano passado estão sendo analisados pelo Instituto-Geral de Perícias (IGP). "Aquelas amostras de molho que foram abertas, consumidas, ainda que parcialmente, por algumas das vítimas, essas foram encaminhadas ao IGP, e nós ainda estamos aguardando o retorno deles", explica. Segundo a delegada, houve uma nova denúncia na cidade desde dezembro.
A SES informou ainda que chegaram mais sete amostras do molho de tomate, provenientes de Alegrete, e que a previsão de conclusão das análises é para a próxima semana.
A reportagem tenta contato com a Fugini, que não retornou até as 17 horas desta quarta-feira (22).
Nas redes sociais, a marca publicou um passo a passo de como se forma bolor nos sachês – destacando que tudo é feito "com total higiene e cuidado". A empresa publicou ainda que "na etapa de enchimento do sachê, existem vários filtros com diâmetros milimétricos que impedem a passagem de qualquer material contaminante".
A Fugini explicou que "eventualmente podem ocorrer micro furos ou fissuras - imperceptíveis a olho nu" que podem contaminar o produto "pelo ar do meio ambiente, permitindo o desenvolvimento de microorganismos, e consequentemente o surgimento de bolor". Por não colocar conservantes em seu produto, a empresa orientou ainda que, após aberto, o molho de tomate seja consumido em até dois dias, e não descartou a possibilidade do surgimento de bolor mesmo com o pacote aberto na geladeira a longo prazo.
Cinco embalagens do molho de tomate da marca Fugini foram submetidas a estudos pelo Laboratório Central de Saúde Pública do Estado (Lacen). O conteúdo dos pacotes fechados foram recolhidos após o início da investigação dos casos de aspectos estranhos encontrados em embalagens do produto por moradores de Viamão. De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SES), "todas [as amostras] tiveram resultados satisfatórios para consumo".
Os produtos foram analisados por solicitação das Secretarias Municipais de Saúde (SMSs) de Viamão, Sinimbu, do Vale do Rio Pardo, e Restinga Seca, do Jacuí Centro.A pasta informou ainda que "as análises realizadas foram microscópicas de pesquisa de matérias estranhas e contagem de filamentos micelianos (fungos)". No entanto, a SES informa que não é possível afirmar se há ou não presença de fungos.
As amostras de Viamão foram enviadas no dia 29 de dezembro e 3 de janeiro, sendo da categoria tradicional. Os molhos de tomates são de lotes diferentes, sendo 309224513, 304063215 e 317063813, todas com validade para novembro deste ano.
O produto de Restinga Seca foi encaminhado no dia 12 de janeiro, sendo da linha especial pizza, referente ao lote 2514327, com validade até o primeiro mês do ano. O alimento enviado por Sinimbu foi encaminhado no dia 26 de janeiro, da linha molho de tomate peneirado, sem pedaços. O produto é do lote 24910429, com validade até setembro de 2023.
O órgão esclarece que as amostras submetidas a estudos não são as mesmas envolvidas na denúncia da Polícia Civil. A delegada Jeiselaure de Souza, responsável pelos casos em Viamão, explica que os três pacotes abertos no fim do ano passado estão sendo analisados pelo Instituto-Geral de Perícias (IGP). "Aquelas amostras de molho que foram abertas, consumidas, ainda que parcialmente, por algumas das vítimas, essas foram encaminhadas ao IGP, e nós ainda estamos aguardando o retorno deles", explica. Segundo a delegada, houve uma nova denúncia na cidade desde dezembro.
A SES informou ainda que chegaram mais sete amostras do molho de tomate, provenientes de Alegrete, e que a previsão de conclusão das análises é para a próxima semana.
A reportagem tenta contato com a Fugini, que não retornou até as 17 horas desta quarta-feira (22).
Nas redes sociais, a marca publicou um passo a passo de como se forma bolor nos sachês – destacando que tudo é feito "com total higiene e cuidado". A empresa publicou ainda que "na etapa de enchimento do sachê, existem vários filtros com diâmetros milimétricos que impedem a passagem de qualquer material contaminante".
A Fugini explicou que "eventualmente podem ocorrer micro furos ou fissuras - imperceptíveis a olho nu" que podem contaminar o produto "pelo ar do meio ambiente, permitindo o desenvolvimento de microorganismos, e consequentemente o surgimento de bolor". Por não colocar conservantes em seu produto, a empresa orientou ainda que, após aberto, o molho de tomate seja consumido em até dois dias, e não descartou a possibilidade do surgimento de bolor mesmo com o pacote aberto na geladeira a longo prazo.
Os produtos foram analisados por solicitação das Secretarias Municipais de Saúde (SMSs) de Viamão, Sinimbu, do Vale do Rio Pardo, e Restinga Seca, do Jacuí Centro.A pasta informou ainda que "as análises realizadas foram microscópicas de pesquisa de matérias estranhas e contagem de filamentos micelianos (fungos)". No entanto, a SES informa que não é possível afirmar se há ou não presença de fungos.