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FIM DA NEUTRALIDADE

LA NIÑA: MetSul diz que fenômeno será confirmado em breve; entenda os impactos

Nos últimos 20 dias houve um resfriamento maior das águas superficiais do Oceano Pacífico Equatorial e as anomalias de temperatura do mar passaram a ser de La Niña.

Kassiane Michel
Publicado em: 31/12/2024 às 13h:32 Última atualização: 01/01/2025 às 09h:01
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O ano de 2025 pode começar já com um anúncio de La Niña nas primeiras semanas de janeiro. Conforme projeção da MetSul Meteorologia, o fenômeno já se configurou no Oceano Pacífico. “A declaração pela NOAA – agência de tempo e clima dos Estados Unidos – de um evento de La Niña é iminente, podendo ocorrer nesta semana já ou no começo de janeiro”, diz a MetSul.

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LA NIÑA: MetSul diz que fenômeno será confirmado em breve; entenda os impactos

Foto: MetSul/Reprodução

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A MetSul explica que as condições atmosféricas já apresentam sinais de La Niña. Porém, as anomalias de temperatura da superfície do mar ainda não eram condizentes com o fenômeno. Somente no boletim semanal de 11 de dezembro da NOAA que a anomalia informada passou a estar em patamar de La Niña.

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Assim, nos últimos 20 dias houve um resfriamento maior das águas superficiais do Oceano Pacífico Equatorial e as anomalias de temperatura do mar passaram a ser de La Niña. Na última semana, a anomalia de temperatura do mar no Pacífico Centro-Leste estava em -0,8ºC. Nesta segunda-feira, estava com um valor ainda menor: -1,1ºC.

Quanto tempo vai durar o La Niña?

Diferente do evento de 2020 a 2023, que foi longo, este deve ser muito curto, de três a cinco meses.

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Quais são os efeitos do La Niña?

No Brasil, é esperada a redução da chuva no Sul do Brasil e aumento da precipitação na Região Nordeste. O fenômeno La Niña também pode causar períodos mais prolongados de chuva irregular e abaixo da média neste verão em vários pontos da Região Sul, particularmente no Rio Grande do Sul. 

“É médio a alto o risco de áreas do Sul do País enfrentarem déficit de precipitação nos próximos 30 a 60 dias, o que pode afetar a agricultura em diversos municípios com perda de produtividade. O cenário só não será pior porque há umidade no solo resultante do ano de 2024 chuvoso e pela precipitação ocorrida nos meses de novembro e dezembro”, destaca a MetSul.

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Durante o La Ninã, o Sul do Brasil também fica mais propenso ao ingresso de massas de ar frio, não raro tardias no primeiro ano do evento e precoces no outono no segundo ano do episódio. Por outro lado, com estiagens, aumenta a probabilidade de ondas de calor e marcas extremas de temperatura alta nos meses de verão.

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