AEDES AEGYPTI
Jovem sem comorbidade é a 40ª morte por dengue no RS; confira situação epidemiológica
Secretaria Estadual da Saúde reforça que a população procure atendimento médico nos primeiros sintomas da doença
Última atualização: 26/03/2024 14:38
A quadragésima morte por dengue no Rio Grande do Sul foi confirmada pelo Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), vinculado à Secretaria Estadual da Saúde (SES) nesta quarta-feira (31). A vítima é um jovem de 21 anos, residente em Porto Alegre, sem registro de comorbidade. O falecimento ocorreu no último dia 20.
Com o 40º óbito no RS, a SES reforça a importância de que a população procure atendimento médico assim que surgirem os primeiros sintomas. Os principais são:
- Febre alta (39 a 40°C), com duração de dois a sete dias;
- Dor retroorbital (atrás dos olhos);
- Dor de cabeça;
- Dor no corpo;
- Dor nas articulações;
- Mal-estar geral;
- Náusea;
- Vômito;
- Diarreia;
- Manchas vermelhas na pele, com ou sem coceira.
Medidas de proteção
Para prevenir a proliferação e circulação do Aedes aegypti (o mosquito transmissor da doença), a SES sugere que a população realize a limpeza e revisão das áreas interna e externa das residências ou apartamentos. Além disso, elimine água parada dos objetos.
Segundo a pasta, essas ações impedem o inseto de nascer, cortando o ciclo de vida na fase aquática. O uso de repelente também é recomendado para maior proteção individual.
Situação epidemiológica
Até o momento, o Rio Grande do Sul registrou 19.068 casos confirmados da doença em 2023. Do total, 17.350 são autóctones – quando o contágio aconteceu dentro do Estado, com os demais sendo importados (residentes do RS que foram infectados em viagem a outro local). Demais dados são atualizados diariamente no site da SES.
Em 2022, o RS registrou seus maiores índices da doença em toda a série histórica. Foram mais de 57 mil casos autóctones e outros 11 mil casos importados. Ao todo, foram 66 óbitos em virtude da dengue no ano passado.