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Investigação de morte de bebê encontrado dentro de caminhão de lixo é concluída; veja o que a Polícia descobriu

Corpo do recém-nascido foi achado em Encruzilhada do Sul, na região central do Rio Grande do Sul, na última semana

Stefany de Jesus Rocha
Publicado em: 28/10/2023 às 16h:52 Última atualização: 28/10/2023 às 16h:57
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Uma mulher de 18 anos foi presa nesta sexta-feira (27) suspeita de ter matado o próprio filho após o parto e ter jogado o corpo dele no lixo. O bebê recém-nascido foi encontrado sem vida nesta segunda-feira (23) dentro de um caminhão de lixo. O caso aconteceu em Encruzilhada do Sul, na região central do Estado. 

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Investigação de morte de bebê recém-nascido encontrado dentro de caminhão de lixo é concluída; veja o que a Polícia descobriu

Foto: Polícia Civil

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De acordo com o delegado Róbinson Palominio, a mulher confessou ter descartado o corpo da criança após o parto. À Polícia, ela alegou não saber, até então, que estava grávida e disse que pensou que o bebê já havia nascido morto. A investigada ainda justificou que o colocou no lixo por medo que os familiares soubessem dele e “ficassem contra ela”.

No entanto, conforme o delegado, os parentes da suspeita afirmaram em depoimento que desconfiaram da gestação há alguns meses e a alertaram para que fizesse exames, reforçando que acolheriam a criança. Depois de se negar em algumas ocasiões, ela teria mentido para a família e dito que o resultado do teste tinha dado negativo.

O corpo do bebê tinha duas lesões profundas no tórax, que de acordo a laudo pericial, foram a causa do óbito. Segundo o delegado, não foi identificado qual objeto teria provocado a perfuração, que quase atravessou o corpo da criança, mas não há possibilidade de os ferimentos terem sido causados pelo caminhão de lixo nem pela lixeira. A suspeita é que a genitora os tenha feito. Ela, no entanto, não explicou o que causou os ferimentos. 

Com as apurações, o inquérito policial foi concluído e aponta que a investigada agiu de forma criminosa por não desejar a gravidez. “A conclusão da Polícia é que a presa não queria aquele filho, por isso rejeitou a hipótese de estar grávida desde o início e, quando o bebê nasceu, deu um jeito de se livrar dele imediatamente”, diz a Polícia.

Palominio destaca que, conforme o laudo da perícia emitido nesta quinta-feira (26), o bebê nasceu com vida. Assim, como a criança chegou a respirar fora do útero, o crime é tratado como homicídio – e não como aborto. Além disso, a mulher também vai responder por ocultação de cadáver.

A mulher foi presa preventivamente e encaminhada para a Penitenciaria Estadual Feminina de Guaíba.

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