OPERAÇÃO
Imóvel de alto padrão, veículo e projetores são apreendidos pela Operação Cáritas
Polícia Civil realizou nesta semana complemento à décima fase das investigações, novamente, centrada na área de turismo e eventos
Última atualização: 15/01/2024 15:51
A Polícia Civil de Canela realizou, nas tardes da terça (10) e quarta-feira (11), complemento à décima fase da Operação Cáritas, que investiga corrupção na administração pública da cidade. Em nova investida, os agentes cumpriram cinco medidas judiciais, também focadas na área de turismo e eventos. Apreensão de bens, como imóvel e veículo, estão na lista. Ainda, objeto que teria sido confeccionado com material provindo de forma irregular do galpão da Prefeitura também foi retirado de uma pousada na área central.
Na oportunidade, um imóvel, avaliado em cerca de R$ 1 milhão, foi sequestrado pela Polícia Civil de Canela. Localizado no Centro da cidade, ele pertence a um dos investigados e ficará à disposição da Justiça para garantir eventual ressarcimento aos cofres públicos. Um veículo de alto padrão, avaliado em cerca de R$ 140 mil, também foi apreendido e pode servir como ressarcimento. Em dezembro, durante a realização da décima fase da operação policial, cinco veículos e dois imóveis - avaliados em R$ 3 milhões - já haviam sido sequestrados.
Foram cumpridas buscas em uma pousada localizada no Centro da cidade, nas proximidades da Catedral de Pedra, sendo apreendido mobiliário. Segundo apurado pela Polícia Civil, o material utilizado para confecção de objetos seria ferro pertencente ao patrimônio da Secretaria Municipal de Turismo e teria sido desviado do galpão da Prefeitura em favor de agentes e servidores públicos lotados na pasta.
A Polícia também efetuou a apreensão de três projetores, avaliados em cerca de R$ 270 mil, que teriam sido doados por um banco à Prefeitura. Os objetos, utilizados na projeção de espetáculos junto à Catedral de Pedra, teriam sido direcionados, no entanto, a uma empresa particular de eventos, sem integrar o patrimônio público. A informação consta no inquérito policial e na denúncia realizada pelo Ministério Público, que foi aceita nesta semana pela Justiça de Canela, onde o ex-secretário de Turismo, Ângelo Sanches, o empresário Elias da Rosa e a ex-diretora de Cultura Camila Pavanatti foram acusados pelo crime de peculato, tornando-se réus.
Na denúncia, consta que "no último semestre do ano de 2020, em horário não apurado, no Município de Canela, Angelo Sanches Thurler, na condição de Secretário Municipal de Turismo e Cultura do Município de Canela, Camila Mendes Pavanatti, na condição de cargo em comissão da Secretaria de Turismo e Cultura do Município de Canela, e Elias Davi da Rosa, em comunhão de vontades e conjugação de esforços, desviaram, em proveito próprio, a quantia de R$ 280.431,00, bem como 3 projetores (modelo PRO L1715snl – 15.000 BRILHO LASER) adquiridos com o referido valor, de que tinha a posse Ângelo Sanches Thurler em face do cargo de Secretário de Turismo".
Na medida, a Polícia Civil de Canela, ao apreender os projetores, fez a entrega dos aparelhos à Secretaria Municipal de Turismo, para que efetivamente seja de domínio e uso unicamente públicos. A devolução, cabe ressaltar, formaliza a incorporação dos equipamentos ao erário. Assim, não há prejuízo à comunidade quanto às apresentações dos espetáculos de projeção de luzes, que ocorrem diariamente na igreja.
Outras medidas ainda foram cumpridas, com a requisição de documentos à Prefeitura de Canela.
As medidas são complementares ao inquérito policial que apura práticas criminosas no âmbito da Secretaria de Turismo no ano de 2018 a 2022, cujos autos foram remetidos ao Poder Judiciário em dezembro, com 23 pessoas indiciadas. O ex-secretário de Turismo Ângelo Sanches permanece preso, no Presídio Estadual de Canela, desde o dia 14 de dezembro de 2022.
A Polícia Civil de Canela realizou, nas tardes da terça (10) e quarta-feira (11), complemento à décima fase da Operação Cáritas, que investiga corrupção na administração pública da cidade. Em nova investida, os agentes cumpriram cinco medidas judiciais, também focadas na área de turismo e eventos. Apreensão de bens, como imóvel e veículo, estão na lista. Ainda, objeto que teria sido confeccionado com material provindo de forma irregular do galpão da Prefeitura também foi retirado de uma pousada na área central.
Na oportunidade, um imóvel, avaliado em cerca de R$ 1 milhão, foi sequestrado pela Polícia Civil de Canela. Localizado no Centro da cidade, ele pertence a um dos investigados e ficará à disposição da Justiça para garantir eventual ressarcimento aos cofres públicos. Um veículo de alto padrão, avaliado em cerca de R$ 140 mil, também foi apreendido e pode servir como ressarcimento. Em dezembro, durante a realização da décima fase da operação policial, cinco veículos e dois imóveis - avaliados em R$ 3 milhões - já haviam sido sequestrados.
Foram cumpridas buscas em uma pousada localizada no Centro da cidade, nas proximidades da Catedral de Pedra, sendo apreendido mobiliário. Segundo apurado pela Polícia Civil, o material utilizado para confecção de objetos seria ferro pertencente ao patrimônio da Secretaria Municipal de Turismo e teria sido desviado do galpão da Prefeitura em favor de agentes e servidores públicos lotados na pasta.
A Polícia também efetuou a apreensão de três projetores, avaliados em cerca de R$ 270 mil, que teriam sido doados por um banco à Prefeitura. Os objetos, utilizados na projeção de espetáculos junto à Catedral de Pedra, teriam sido direcionados, no entanto, a uma empresa particular de eventos, sem integrar o patrimônio público. A informação consta no inquérito policial e na denúncia realizada pelo Ministério Público, que foi aceita nesta semana pela Justiça de Canela, onde o ex-secretário de Turismo, Ângelo Sanches, o empresário Elias da Rosa e a ex-diretora de Cultura Camila Pavanatti foram acusados pelo crime de peculato, tornando-se réus.
Na denúncia, consta que "no último semestre do ano de 2020, em horário não apurado, no Município de Canela, Angelo Sanches Thurler, na condição de Secretário Municipal de Turismo e Cultura do Município de Canela, Camila Mendes Pavanatti, na condição de cargo em comissão da Secretaria de Turismo e Cultura do Município de Canela, e Elias Davi da Rosa, em comunhão de vontades e conjugação de esforços, desviaram, em proveito próprio, a quantia de R$ 280.431,00, bem como 3 projetores (modelo PRO L1715snl – 15.000 BRILHO LASER) adquiridos com o referido valor, de que tinha a posse Ângelo Sanches Thurler em face do cargo de Secretário de Turismo".
Na medida, a Polícia Civil de Canela, ao apreender os projetores, fez a entrega dos aparelhos à Secretaria Municipal de Turismo, para que efetivamente seja de domínio e uso unicamente públicos. A devolução, cabe ressaltar, formaliza a incorporação dos equipamentos ao erário. Assim, não há prejuízo à comunidade quanto às apresentações dos espetáculos de projeção de luzes, que ocorrem diariamente na igreja.
Outras medidas ainda foram cumpridas, com a requisição de documentos à Prefeitura de Canela.
As medidas são complementares ao inquérito policial que apura práticas criminosas no âmbito da Secretaria de Turismo no ano de 2018 a 2022, cujos autos foram remetidos ao Poder Judiciário em dezembro, com 23 pessoas indiciadas. O ex-secretário de Turismo Ângelo Sanches permanece preso, no Presídio Estadual de Canela, desde o dia 14 de dezembro de 2022.