Quando se fala da imigração alemã, os cemitérios são um capítulo à parte da fé e da história. Fundado em 1880 pelos imigrantes, o Cemitério de Faxinal, no interior de Montenegro, tem uma característica peculiar.
Enquanto católicos e luteranos normalmente construíam seus próprios campos santos, seguindo credo de cada grupo, no Faxinal eles se uniram a fim de garantir um espaço para enterrar seus mortos.
Mauro Henrique Kray é o presidente da Associação Comunitária do Cemitério de Faxinal, mantenedora do local.
Kray explica que, embora o terreno fosse o mesmo, uma cerca separava os falecidos conforme a religião. “O pastor Klaus sempre comentava que aqui foi plantada a primeira sementinha de ecumenismo”, lembra.
Ele explica que o cemitério não é vinculado a nenhuma comunidade ou poder público, sendo mantido por cerca de 600 sócios.
O local também conserva cerca de 50 túmulos históricos, apontados como patrimônio da associação.
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