Oriunda de Anaco, na Venezuela, a vendedora Yoceline Stefania Tochon Fiser, 27 anos, precisou percorrer mais de 6,3 mil quilômetros até chegar à região. Ela veio para o Brasil há oito anos. Atraída pelo convite feito por um primo, decidiu se mudar para Dois Irmãos em busca de uma vida melhor.
Foto: Débora Ertel/GES-Especial
Depois de conseguir trabalho e ter um lugar para morar, buscou a filha Christina Alejandra Aguilera Tochon, 10 anos, que até então vivia com a avó materna em Anaco.
SAIBA MAIS: Confira 200 curiosidades da imigração alemã
Já faz quatro anos que elas vivem no município. Também foi em Dois Irmãos que Yoceline conheceu Rodrigo Bayer, 40, e os dois se apaixonaram. “Na realidade, primeiro ele conquistou ela”, referindo-se à filha.
Rodrigo, natural de Santa Rosa, chegou em 2005 com a família. Conta que no início não foi fácil a aceitação, apesar de serem descendentes de alemães.
Se há 200 anos, a dificuldade era abrir picadas e construir cidades em uma nova terra, hoje os imigrantes também enfrentam seus desafios. “Tem um pouco de preconceito. Mas os bons são mais, é como dizem no meu país”, fala Yoceline. Segundo ela, tudo se aprende, só é preciso oportunidade.
LEIA TAMBÉM: FÜR IMMER: Grupo Sinos vai lançar documentário no Teatro Feevale; veja como garantir seu ingresso
Conforme a prefeitura, há pelo menos 92 venezuelanos que são atendidos pela rede municipal.
Christina está em grupo de dança alemã
Aluna do 5.º ano da Escola Municipal 29 de Setembro, Christina há dois anos participa do grupo de danças alemãs do colégio. Além disso, também faz aulas de alemão no colégio. A menina conta que já se apresentou na abertura das Olimpíadas Escolares, no Parcão e na Escola Heda Alves Nienow. “Eu gosto muito de participar”, comenta
LEIA TAMBÉM
