'FEBRUARY LEONIDS'
Imagem mostra meteoro com rastro esverdeado em passagem na região
Entenda o que significa a coloração do corpo celeste; vídeo foi captado por observatório de Taquara
Última atualização: 25/01/2024 10:57
Imagens captadas por observatório de Taquara mostram a passagem de corpos celestes da chuva de meteoros "February Leonids" pelos céus da região. Neste domingo (19), o fenômeno astronômico chamou a atenção em duas ocasiões.
Em uma delas, o registro foi de um rastro esverdeado deixado por um dos meteoros, que passou às 23h46 no horário local. O professor Carlos Fernando Jung, um dos proprietários do Observatório Heller & Jung e diretor da Brazilian Meteor Observation Network (Bramon), explica que as cores dos rastros podem variar de acordo com a composição química do corpo rochoso e com as condições em que ele se encontra ao entrar na atmosfera da Terra.
"O verde é uma das cores mais comuns em rastros de meteoros, sendo causado pela ionização do oxigênio presente na atmosfera terrestre", explica. O branco, descreve, também é uma cor comum de ser vista durante a passagem de um fenômeno como esse e representa "a ionização do ar causada pelo atrito do meteoro com a atmosfera terrestre".
Segundo Jung, o amarelo e o laranja são cores mais raras de serem vistas no céu e indicam que o meteoro contém sódio em sua composição químico. A mais rara de ser observada é o vermelho, cor que indica que "o meteoro contém moléculas de nitrogênio e oxigênio em sua composição, que foram excitadas pelo calor intenso gerado durante a entrada do meteoro na atmosfera".
Jung ainda destaca que a cor do rastro de um meteoro pode ser influenciada por diversos fatores, como a altitude em que entra na atmosfera, sua velocidade, sua direção e a temperatura da atmosfera naquele momento. "Por isso, as cores dos rastros de meteoros podem variar bastante e não necessariamente indicam a composição química do objeto celeste."
Vídeo mostra meteoro 'cruzando' com um jato
Raro registro às 02h04 da madrugada de domingo mostra um meteoro cruzando a frente de um jato. Conforme o especialista, o fenômeno estava a 96,1 quilômetros de altitude e cruzou a trajetória com uma aeronave da empresa Flybondi, prefixo LV-HKW, que estava indo de Bueno Aires ao Rio de Janeiro a uma altitude de 11,8 quilômetros, com uma velocidade de 889 km/h.
O meteoro teve uma duração de 0,6 segundos e uma magnitude (brilho) de -2.7. "Interessante observar a proporção do meteoro em comparação com o jato já que o meteoro estava praticamente 9 vezes mais alto que o jato", explica Jung.
Imagens captadas por observatório de Taquara mostram a passagem de corpos celestes da chuva de meteoros "February Leonids" pelos céus da região. Neste domingo (19), o fenômeno astronômico chamou a atenção em duas ocasiões.
Em uma delas, o registro foi de um rastro esverdeado deixado por um dos meteoros, que passou às 23h46 no horário local. O professor Carlos Fernando Jung, um dos proprietários do Observatório Heller & Jung e diretor da Brazilian Meteor Observation Network (Bramon), explica que as cores dos rastros podem variar de acordo com a composição química do corpo rochoso e com as condições em que ele se encontra ao entrar na atmosfera da Terra.
"O verde é uma das cores mais comuns em rastros de meteoros, sendo causado pela ionização do oxigênio presente na atmosfera terrestre", explica. O branco, descreve, também é uma cor comum de ser vista durante a passagem de um fenômeno como esse e representa "a ionização do ar causada pelo atrito do meteoro com a atmosfera terrestre".
Segundo Jung, o amarelo e o laranja são cores mais raras de serem vistas no céu e indicam que o meteoro contém sódio em sua composição químico. A mais rara de ser observada é o vermelho, cor que indica que "o meteoro contém moléculas de nitrogênio e oxigênio em sua composição, que foram excitadas pelo calor intenso gerado durante a entrada do meteoro na atmosfera".
Jung ainda destaca que a cor do rastro de um meteoro pode ser influenciada por diversos fatores, como a altitude em que entra na atmosfera, sua velocidade, sua direção e a temperatura da atmosfera naquele momento. "Por isso, as cores dos rastros de meteoros podem variar bastante e não necessariamente indicam a composição química do objeto celeste."
Vídeo mostra meteoro 'cruzando' com um jato
Raro registro às 02h04 da madrugada de domingo mostra um meteoro cruzando a frente de um jato. Conforme o especialista, o fenômeno estava a 96,1 quilômetros de altitude e cruzou a trajetória com uma aeronave da empresa Flybondi, prefixo LV-HKW, que estava indo de Bueno Aires ao Rio de Janeiro a uma altitude de 11,8 quilômetros, com uma velocidade de 889 km/h.
O meteoro teve uma duração de 0,6 segundos e uma magnitude (brilho) de -2.7. "Interessante observar a proporção do meteoro em comparação com o jato já que o meteoro estava praticamente 9 vezes mais alto que o jato", explica Jung.
Em uma delas, o registro foi de um rastro esverdeado deixado por um dos meteoros, que passou às 23h46 no horário local. O professor Carlos Fernando Jung, um dos proprietários do Observatório Heller & Jung e diretor da Brazilian Meteor Observation Network (Bramon), explica que as cores dos rastros podem variar de acordo com a composição química do corpo rochoso e com as condições em que ele se encontra ao entrar na atmosfera da Terra.