IGREJA CENTENÁRIA
Igreja de São José do Herval chega a 100 anos como marco da união comunitária
Comunidade localizada em Morro Reuter comemora neste sábado (18) o centenário de lançamento da pedra angular do prédio
Última atualização: 02/02/2024 13:32
Neste sábado (18) completam-se 100 anos do lançamento pedra angular da Igreja de São José do Herval, sediada na localidade de mesmo nome que hoje pertence a cidade de Morro Reuter. O prédio todo construído em pedra representa para os moradores da região muito mais do que um templo religioso católico, mas o ponto de encontro da comunidade que se uniu para erguer as paredes que até os dias atuais abrigam os fiéis.
Foi dentro da igreja que a aposentada Susana Steffen, 57, viveu alguns dos momentos mais marcantes de sua vida. Do seu batismo, passando pela primeira comunhão e crisma, além das vivências no grupo de jovens Renascer, até o casamento com Gerson Luis Steffen . E foi também lá que ela encontrou o apoio comunitário para passar pelo momento mais difícil de sua vida, a morte do filho Cassiano. Com 21 anos ele se envolveu em um acidente de trânsito.
“A comunidade se uniu e fez uma novena para meu filho se recuperar, a Igreja estava cheia de gente rezando pelo meu querido e inesquecível filho”, relembra ela dizendo que a solidariedade permaneceu mesmo após o falecimento do jovem no dia 23 de julho de 2016. “No enterro do meu filho eu vi como a comunidade é unida. Foi um momento assim muito emocionante.”
Na sexta-feira (17) véspera das comemorações, do centenário do prédio ela estava iniciando os trabalhos para as comemorações do aniversário da igreja. “É uma emoção a gente ver uma coisa que nossos antepassados construíram e estamos aqui agora para comemorar, porque nascemos, fomos batizados, primeira comunhão, crisma, batizei meus filhos aqui”, conta ela que junto com o esposo preside a comunidade.
Outros tempos
Também envolvida nos preparativos da festa, Clair Dapper, 62 anos, também teve uma vida toda atrelada à Igreja na qual até hoje se mantém ativa. “Agora sou catequista, ajudo no grupo de jovens e no grupo de canto.” Batizada, crismada e casada na São José do Herval, Clair lembra com carinho da importância que deu ao momento em que recebeu a primeira comunhão sob aquelas paredes de pedra. “Era uma coisa tão simples, mas tão bonita. A mãe fazia uma galinhada boa para todo mundo.”
Clair e Susana cresceram ouvindo dos avós as histórias sobre a construção do prédio. “Há 100 anos as pessoas não mediram esforços para trabalhar e construir uma igreja tão linda como a nossa .Eles tinham que fazer tudo com as próprias mãos, sem máquinas”, ressalta Susana.
Dos relatos ouvidos durante a infância, Clair lembra do avô contando como os responsáveis pela obra carregaram as pesadas pedras vinas de Picada Verão. “Eles traziam com junta de bois e era tudo no muque para carregar, eles mesmos racharam as pedras.”
Ponto referencial
Pessoas como Susana, Clair e Pedro Kieling, 59, tiveram suas vidas profundamente marcadas pelas atividades realizadas tanto na igreja quanto no salão paroquial. Foram lá as primeiras festas e o estreitamento da convivência social, mantendo a tradição iniciada por seus antepassados. Os avós paternos de Kieling, que hoje vive em frente ao prédio, estiveram diretamente envolvidos na construção, motivo pelo qual ele destaca a relevância das comemorações. “É um momento muito relevante para a comunidade, hoje não tem nenhuma pessoa viva que participou da inauguração, e essa história está se perdendo porque as pessoas estão morrendo.”
Kieling destaca a representatividade que o prédio tem para os moradores da localidade. . “A igreja é o ponto de referência da comunidade”, destaca ele lembrando que foi a união comunitária que permitiu que o prédio fosse construído em 1923.
Neste sábado (18) completam-se 100 anos do lançamento pedra angular da Igreja de São José do Herval, sediada na localidade de mesmo nome que hoje pertence a cidade de Morro Reuter. O prédio todo construído em pedra representa para os moradores da região muito mais do que um templo religioso católico, mas o ponto de encontro da comunidade que se uniu para erguer as paredes que até os dias atuais abrigam os fiéis.
Foi dentro da igreja que a aposentada Susana Steffen, 57, viveu alguns dos momentos mais marcantes de sua vida. Do seu batismo, passando pela primeira comunhão e crisma, além das vivências no grupo de jovens Renascer, até o casamento com Gerson Luis Steffen . E foi também lá que ela encontrou o apoio comunitário para passar pelo momento mais difícil de sua vida, a morte do filho Cassiano. Com 21 anos ele se envolveu em um acidente de trânsito.
“A comunidade se uniu e fez uma novena para meu filho se recuperar, a Igreja estava cheia de gente rezando pelo meu querido e inesquecível filho”, relembra ela dizendo que a solidariedade permaneceu mesmo após o falecimento do jovem no dia 23 de julho de 2016. “No enterro do meu filho eu vi como a comunidade é unida. Foi um momento assim muito emocionante.”
Na sexta-feira (17) véspera das comemorações, do centenário do prédio ela estava iniciando os trabalhos para as comemorações do aniversário da igreja. “É uma emoção a gente ver uma coisa que nossos antepassados construíram e estamos aqui agora para comemorar, porque nascemos, fomos batizados, primeira comunhão, crisma, batizei meus filhos aqui”, conta ela que junto com o esposo preside a comunidade.
Outros tempos
Também envolvida nos preparativos da festa, Clair Dapper, 62 anos, também teve uma vida toda atrelada à Igreja na qual até hoje se mantém ativa. “Agora sou catequista, ajudo no grupo de jovens e no grupo de canto.” Batizada, crismada e casada na São José do Herval, Clair lembra com carinho da importância que deu ao momento em que recebeu a primeira comunhão sob aquelas paredes de pedra. “Era uma coisa tão simples, mas tão bonita. A mãe fazia uma galinhada boa para todo mundo.”
Clair e Susana cresceram ouvindo dos avós as histórias sobre a construção do prédio. “Há 100 anos as pessoas não mediram esforços para trabalhar e construir uma igreja tão linda como a nossa .Eles tinham que fazer tudo com as próprias mãos, sem máquinas”, ressalta Susana.
Dos relatos ouvidos durante a infância, Clair lembra do avô contando como os responsáveis pela obra carregaram as pesadas pedras vinas de Picada Verão. “Eles traziam com junta de bois e era tudo no muque para carregar, eles mesmos racharam as pedras.”
Ponto referencial
Pessoas como Susana, Clair e Pedro Kieling, 59, tiveram suas vidas profundamente marcadas pelas atividades realizadas tanto na igreja quanto no salão paroquial. Foram lá as primeiras festas e o estreitamento da convivência social, mantendo a tradição iniciada por seus antepassados. Os avós paternos de Kieling, que hoje vive em frente ao prédio, estiveram diretamente envolvidos na construção, motivo pelo qual ele destaca a relevância das comemorações. “É um momento muito relevante para a comunidade, hoje não tem nenhuma pessoa viva que participou da inauguração, e essa história está se perdendo porque as pessoas estão morrendo.”
Kieling destaca a representatividade que o prédio tem para os moradores da localidade. . “A igreja é o ponto de referência da comunidade”, destaca ele lembrando que foi a união comunitária que permitiu que o prédio fosse construído em 1923.