Os genitores do bebê encontrado morto em uma cooperativa de reciclagem de Tramandaí poderão ser identificados somente por perícia. Segundo o delegado Alexandre Souza, o corpo do recém-nascido está com o Instituto-Geral de Perícias (IGP), que deve realizar os exames.
“Ele vai agora para necropsia, onde será feito exame toxicológico para recolher material genético e futuramente comparar com os possíveis pais”, explica. Ainda conforme o delegado, os resultados devem ser divulgados nos próximos dias.
O cadáver da vítima foi encontrado na tarde de terça-feira (18) por um trabalhador de uma cooperativa de reciclagem na Estrada da Estância, na zona rural da cidade. Ele estava em meio ao lixo, no galpão da empresa. Conforme a Brigada Militar, que atendeu o caso, o funcionário puxava sacos de lixo para a esteira de separação quando localizou o corpo.
Inicialmente, disse aos policiais que viu um braço e que achou que se tratava de uma boneca. Parou a esteira e ligou para o 190 assim que percebeu que se tratava de um recém-nascido.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado e atestou a morte do bebê. O local foi isolado até a chegada da Polícia Civil e do IGP.
Origem de difícil precisão
A equipe de reciclagem informou aos policiais que é difícil precisar a origem do caminhão que levou o recém-nascido até o local, devido ao grande volume de cargas recebidas diariamente. Além de Tramandaí, a empresa diz que recebe material de grande parte dos municípios do litoral gaúcho.
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