TECNOLOGIA
Idosos voltam à sala de aula em Sapiranga para aprender a mexer no celular
Curso na Biblioteca Pública Municipal Edwin Kuwer é um projeto piloto, com turmas de até dez alunos
Última atualização: 01/03/2024 08:35
Quando comprou o celular com acesso à Internet, a aposentada Maria Alvarenga Henrich, 77 anos, não sabia muito bem o que fazer além de telefonar. Todas aquelas funções disponibilizados pelo aparelho, aos olhos dela, eram um mistério difícil de se desvendar. "Eu não gostava nem de pegar muito o celular, com medo de fazer alguma coisa errada e acabar estragando",diz.
Ao perceber que a tecnologia estava ao alcance das mãos e que muitas coisas do dia a dia poderiam ser facilitadas, Maria colocou na cabeça que precisava aprender a manusear o aparelho eletrônico. Foi nesse contexto que ela decidiu voltar para a sala de aula.
A aposentada é uma das alunas da oficina de smartphones oferecida gratuitamente a idosos na Biblioteca Pública Municipal Edwin Kuwer, em Sapiranga. Atualmente, uma turma com nove alunos de 69 a 82 anos está participando do projeto. "Eu quero aprender a usar o celular, e não ter que sair correndo atrás do meu filho ou neto para que façam por mim. Hoje já sei fazer chamada de vídeo, enviar áudio e reagir as mensagens", pontuou Maria, que ainda quer aprender a chamar o Uber e sair sozinha.
As aulas começam do básico: adicionar novos contatos telefônicos e fotografar. “Por mais simples que pareça, era uma pergunta muito recorrente que chegava até nós”, comenta a bibliotecária Caroline Bilhar, idealizadora e monitora do projeto.
São encontros de uma hora para descobrir o celular, tudo detalhado, e tem aluno que até anota para treinar em casa. “No começo é complicado, porque a gente começa do zero, sem saber nada, mas, depois tu vai tentando em casa e vai descobrindo como funciona. É só alegria”, conta a aposentada Inês da Rocha, 73, animada com descoberta da última aula: gravar e enviar vídeos pelo WhatsApp. “Não ficou muito bom, mas tá ótimo para a quem nunca tinha feito”. Ela e o marido, Ivo Gomes da Rocha, de 75 anos, começaram juntos no curso. Seu Ivo até tentou resistir à mudança, mas acabou convencido a aposentar o antigo celular.
Ao longo de dois meses, eles aprendem, além de se conectar, como baixar aplicativos, fazer buscas na Internet, usar as redes sociais, enviar mensagens de texto e vídeos e como se proteger de golpes cibernéticos. “Infelizmente, pela falta de conhecimento ou mesmo de habilidade para uso de recursos de tecnologia, essa parcela da população acabou ficando mais vulnerável aos golpes virtuais, então vamos ensiná-los princípios básicos para se protegerem destas fraudes”, adianta Caroline.
O curso é um projeto piloto, com turmas de até dez alunos e, no momento, não tem vagas disponíveis.
Quando comprou o celular com acesso à Internet, a aposentada Maria Alvarenga Henrich, 77 anos, não sabia muito bem o que fazer além de telefonar. Todas aquelas funções disponibilizados pelo aparelho, aos olhos dela, eram um mistério difícil de se desvendar. "Eu não gostava nem de pegar muito o celular, com medo de fazer alguma coisa errada e acabar estragando",diz.
Ao perceber que a tecnologia estava ao alcance das mãos e que muitas coisas do dia a dia poderiam ser facilitadas, Maria colocou na cabeça que precisava aprender a manusear o aparelho eletrônico. Foi nesse contexto que ela decidiu voltar para a sala de aula.
A aposentada é uma das alunas da oficina de smartphones oferecida gratuitamente a idosos na Biblioteca Pública Municipal Edwin Kuwer, em Sapiranga. Atualmente, uma turma com nove alunos de 69 a 82 anos está participando do projeto. "Eu quero aprender a usar o celular, e não ter que sair correndo atrás do meu filho ou neto para que façam por mim. Hoje já sei fazer chamada de vídeo, enviar áudio e reagir as mensagens", pontuou Maria, que ainda quer aprender a chamar o Uber e sair sozinha.
As aulas começam do básico: adicionar novos contatos telefônicos e fotografar. “Por mais simples que pareça, era uma pergunta muito recorrente que chegava até nós”, comenta a bibliotecária Caroline Bilhar, idealizadora e monitora do projeto.
São encontros de uma hora para descobrir o celular, tudo detalhado, e tem aluno que até anota para treinar em casa. “No começo é complicado, porque a gente começa do zero, sem saber nada, mas, depois tu vai tentando em casa e vai descobrindo como funciona. É só alegria”, conta a aposentada Inês da Rocha, 73, animada com descoberta da última aula: gravar e enviar vídeos pelo WhatsApp. “Não ficou muito bom, mas tá ótimo para a quem nunca tinha feito”. Ela e o marido, Ivo Gomes da Rocha, de 75 anos, começaram juntos no curso. Seu Ivo até tentou resistir à mudança, mas acabou convencido a aposentar o antigo celular.
Ao longo de dois meses, eles aprendem, além de se conectar, como baixar aplicativos, fazer buscas na Internet, usar as redes sociais, enviar mensagens de texto e vídeos e como se proteger de golpes cibernéticos. “Infelizmente, pela falta de conhecimento ou mesmo de habilidade para uso de recursos de tecnologia, essa parcela da população acabou ficando mais vulnerável aos golpes virtuais, então vamos ensiná-los princípios básicos para se protegerem destas fraudes”, adianta Caroline.
O curso é um projeto piloto, com turmas de até dez alunos e, no momento, não tem vagas disponíveis.
Ao perceber que a tecnologia estava ao alcance das mãos e que muitas coisas do dia a dia poderiam ser facilitadas, Maria colocou na cabeça que precisava aprender a manusear o aparelho eletrônico. Foi nesse contexto que ela decidiu voltar para a sala de aula.
A aposentada é uma das alunas da oficina de smartphones oferecida gratuitamente a idosos na Biblioteca Pública Municipal Edwin Kuwer, em Sapiranga. Atualmente, uma turma com nove alunos de 69 a 82 anos está participando do projeto. "Eu quero aprender a usar o celular, e não ter que sair correndo atrás do meu filho ou neto para que façam por mim. Hoje já sei fazer chamada de vídeo, enviar áudio e reagir as mensagens", pontuou Maria, que ainda quer aprender a chamar o Uber e sair sozinha.