VALE DO CAÍ
Idosa perde R$ 16 mil no golpe do bilhete premiado em Montenegro
Mulher de 66 anos acreditou que ganharia um prêmio de R$ 340 mil se desse garantia em dinheiro
Última atualização: 24/01/2024 13:58
Uma idosa de 66 anos perdeu R$ 16 mil nesta quarta-feira (15) no golpe do bilhete premiado da loteria. A mulher, que é viúva e guardava as economias para o caso de emergência, teve o cartão bancário levado pelos criminosos. Ela só deu conta que tinha sido enganada quando decidiu abrir uma meia onde supostamente estaria o dinheiro que teria dado como garantia para receber parte do prêmio do bilhete. No entanto, no lugar de notas, a idosa encontrou carnês de notas promissória, dobrados ao meio.
O caso aconteceu em Montenegro, no Vale do Caí, e foi registrado na Delegacia de Polícia Civil de Pronto Atendimento na manhã desta quinta-feira (16).A vítima estava a caminho da farmácia, por volta das 9h30, quando foi abordado por um homem idoso, que se dizia analfabeto, morador de Taquari e com o bolso da camisa cheio de dinheiro. Ele pediu que a montenegrina o ajudasse a ler os números de um bilhete de loteria. Quando a vítima disse que não entendia muito de apostas, um outro homem, mais jovem, aproximou-se e começou a comemorar o fato do suposto sortudo ter vencido e ficado rico.
Então, o dono do bilhete disse que o valor do prêmio era de R$ 5,5 milhões, mas como a idosa e o outro homem tinham sigo gentis, dividiria a quantia de R$ 680 mil entre eles. O golpista pediu que a mulher desse uma garantia para participar do negócio. Ela então foi até sua casa, de carona com os dois estelionatários, entregou R$ 2 mil que tinha guardado e depois foi com eles até o banco.
No meio do caminho, um dos criminosos chegou a estacionar o carro e fingir uma ligação para a agência da Caixa Federal para confirmar os números premiados e perguntar como poderia efetuar o saque.
Na agência bancária, a dupla tirou da mulher mais R$ 5,5 mil, sendo que ela emprestou o cartão ao golpista mais jovem para que ele pudesse efetuar um saque no caixa eletrônico. Ela ficou sentada no carro aguardando enquanto que o estelionatário estava sozinho no banco.
No retorno ao veículo, ele entregou à idosa a meia na qual supostamente deveria ter R$ 7,5 mil - valor que ela tinha dado como garantia para o negócio -, o bilhete premiado e o cartão bancário. A dupla ainda orientou por diversas vezes que a vítima deveria manter segredo e não contar a ninguém a "sorte" que tinha tido, pois no dia seguinte, às 14 horas, o trio novamente se encontraria para sacar o dinheiro da loteria.
A idosa só decidiu abrir o meia por volta das 19h30, quando lembrou que estava sem o cartão. Em estado de choque, ligou para a filha para contar o que tinha acontecido apenas duas horas depois, momento em que o cartão foi bloqueado. Do meio-dia até as 21h30 os golpistas contrataram um empréstido de R$ 9.250,00, pagaram boletos, fizeram compras em farmácia, supermercado, loja de móveis e em autopeças, sendo quase todos os estabelecimentos localizados às margens da RS-240.
"Minha mãe é uma pessoa muito desconfiada, nunca fala com estranhos, nem sequer por telefone. Fiquei sem palavras quando me disse o que aconteceu", disse a filha. "Isso mostra o tamanho da lábia desses criminosos e como são treinados para enganar as pessoas que têm coração bom", lamentou a filha. O caso será investigado pela Polícia Civil.
O Jornal NH publicou matéria sobre as estatísticas de estelionato na região no último ano. Em 43 municípios da região, foram quase 17 mil casos de estelionato registrados na Polícia em 2022, índice 3,20% superior a 2021. Ocorre que em 2020, primeiro ano da pandemia, foram 12.797 registros deste tipo de crime, enquanto que em 2019, houve 5.432. O crescimento em quatro anos, ou seja, entre 2019 e 2022, foi de 212,1%. O mesmo ocorreu em nível estadual, com variação positiva nos casos de 216% neste mesmo período.
Uma idosa de 66 anos perdeu R$ 16 mil nesta quarta-feira (15) no golpe do bilhete premiado da loteria. A mulher, que é viúva e guardava as economias para o caso de emergência, teve o cartão bancário levado pelos criminosos. Ela só deu conta que tinha sido enganada quando decidiu abrir uma meia onde supostamente estaria o dinheiro que teria dado como garantia para receber parte do prêmio do bilhete. No entanto, no lugar de notas, a idosa encontrou carnês de notas promissória, dobrados ao meio.
O caso aconteceu em Montenegro, no Vale do Caí, e foi registrado na Delegacia de Polícia Civil de Pronto Atendimento na manhã desta quinta-feira (16).A vítima estava a caminho da farmácia, por volta das 9h30, quando foi abordado por um homem idoso, que se dizia analfabeto, morador de Taquari e com o bolso da camisa cheio de dinheiro. Ele pediu que a montenegrina o ajudasse a ler os números de um bilhete de loteria. Quando a vítima disse que não entendia muito de apostas, um outro homem, mais jovem, aproximou-se e começou a comemorar o fato do suposto sortudo ter vencido e ficado rico.
Então, o dono do bilhete disse que o valor do prêmio era de R$ 5,5 milhões, mas como a idosa e o outro homem tinham sigo gentis, dividiria a quantia de R$ 680 mil entre eles. O golpista pediu que a mulher desse uma garantia para participar do negócio. Ela então foi até sua casa, de carona com os dois estelionatários, entregou R$ 2 mil que tinha guardado e depois foi com eles até o banco.
No meio do caminho, um dos criminosos chegou a estacionar o carro e fingir uma ligação para a agência da Caixa Federal para confirmar os números premiados e perguntar como poderia efetuar o saque.
Na agência bancária, a dupla tirou da mulher mais R$ 5,5 mil, sendo que ela emprestou o cartão ao golpista mais jovem para que ele pudesse efetuar um saque no caixa eletrônico. Ela ficou sentada no carro aguardando enquanto que o estelionatário estava sozinho no banco.
No retorno ao veículo, ele entregou à idosa a meia na qual supostamente deveria ter R$ 7,5 mil - valor que ela tinha dado como garantia para o negócio -, o bilhete premiado e o cartão bancário. A dupla ainda orientou por diversas vezes que a vítima deveria manter segredo e não contar a ninguém a "sorte" que tinha tido, pois no dia seguinte, às 14 horas, o trio novamente se encontraria para sacar o dinheiro da loteria.
A idosa só decidiu abrir o meia por volta das 19h30, quando lembrou que estava sem o cartão. Em estado de choque, ligou para a filha para contar o que tinha acontecido apenas duas horas depois, momento em que o cartão foi bloqueado. Do meio-dia até as 21h30 os golpistas contrataram um empréstido de R$ 9.250,00, pagaram boletos, fizeram compras em farmácia, supermercado, loja de móveis e em autopeças, sendo quase todos os estabelecimentos localizados às margens da RS-240.
"Minha mãe é uma pessoa muito desconfiada, nunca fala com estranhos, nem sequer por telefone. Fiquei sem palavras quando me disse o que aconteceu", disse a filha. "Isso mostra o tamanho da lábia desses criminosos e como são treinados para enganar as pessoas que têm coração bom", lamentou a filha. O caso será investigado pela Polícia Civil.
O Jornal NH publicou matéria sobre as estatísticas de estelionato na região no último ano. Em 43 municípios da região, foram quase 17 mil casos de estelionato registrados na Polícia em 2022, índice 3,20% superior a 2021. Ocorre que em 2020, primeiro ano da pandemia, foram 12.797 registros deste tipo de crime, enquanto que em 2019, houve 5.432. O crescimento em quatro anos, ou seja, entre 2019 e 2022, foi de 212,1%. O mesmo ocorreu em nível estadual, com variação positiva nos casos de 216% neste mesmo período.
O caso aconteceu em Montenegro, no Vale do Caí, e foi registrado na Delegacia de Polícia Civil de Pronto Atendimento na manhã desta quinta-feira (16).A vítima estava a caminho da farmácia, por volta das 9h30, quando foi abordado por um homem idoso, que se dizia analfabeto, morador de Taquari e com o bolso da camisa cheio de dinheiro. Ele pediu que a montenegrina o ajudasse a ler os números de um bilhete de loteria. Quando a vítima disse que não entendia muito de apostas, um outro homem, mais jovem, aproximou-se e começou a comemorar o fato do suposto sortudo ter vencido e ficado rico.
Então, o dono do bilhete disse que o valor do prêmio era de R$ 5,5 milhões, mas como a idosa e o outro homem tinham sigo gentis, dividiria a quantia de R$ 680 mil entre eles. O golpista pediu que a mulher desse uma garantia para participar do negócio. Ela então foi até sua casa, de carona com os dois estelionatários, entregou R$ 2 mil que tinha guardado e depois foi com eles até o banco.
No meio do caminho, um dos criminosos chegou a estacionar o carro e fingir uma ligação para a agência da Caixa Federal para confirmar os números premiados e perguntar como poderia efetuar o saque.
Na agência bancária, a dupla tirou da mulher mais R$ 5,5 mil, sendo que ela emprestou o cartão ao golpista mais jovem para que ele pudesse efetuar um saque no caixa eletrônico. Ela ficou sentada no carro aguardando enquanto que o estelionatário estava sozinho no banco.
No retorno ao veículo, ele entregou à idosa a meia na qual supostamente deveria ter R$ 7,5 mil - valor que ela tinha dado como garantia para o negócio -, o bilhete premiado e o cartão bancário. A dupla ainda orientou por diversas vezes que a vítima deveria manter segredo e não contar a ninguém a "sorte" que tinha tido, pois no dia seguinte, às 14 horas, o trio novamente se encontraria para sacar o dinheiro da loteria.